Colégio São Luiz estimula o bilinguismo na primeira infância

Quando a professora Dara Cristina de Oliveira, 24 anos, entra na sala de aula da Educação Infantil do Colégio São Luiz, os pequenos estudantes, entre três e seis anos, já sabem: da saudação à despedida, todo o diálogo será em inglês. É assim de segunda a sexta-feira, durante 45 minutos. Mas, ao invés de apresentar simplesmente o segundo idioma, a professora segue a grade curricular proposta e transforma aulas como português ou matemática, em um conteúdo bilíngue.

Nesta semana, a turminha D4, entre cinco e seis anos, aprendeu onde nascem as frutas e vegetais, em inglês. A criançada ainda mistura os dois idiomas, mas compreende bem os apontamentos feitos pela professora. 

“Minha avó toma sopa de abacate”, diz uma estudante. “Avocado soup?”, pergunta a professora. É assim que o conhecimento do segundo idioma vai se firmando, de forma espontânea.

“Seguimos o conteúdo da professora regente e os alunos não aprendem palavras isoladas, mas o diálogo por inteiro, absorvendo a linguagem. É desta maneira que formamos crianças bilíngues”, conta Dara, que faz uso de recursos como brincadeiras, apostilas, vídeos e músicas, tornando lúdico esse aprendizado. 

A professora regente, Diana Spotti da Silva, 28 anos, se surpreende com a evolução dos pequenos. “Eles aprendem melhor quando praticam todos os dias. Até durante as aulas em português já surgem palavrinhas ou breves diálogos em inglês”, comemora. 

Aprendizado espontâneo e natural
A coordenadora do Programa Bilíngue Communicate do Colégio São Luiz, professora Mariane Zen, explica que a prática adotada pela instituição trata-se da abordagem Content and Language Integrated Learning - Ensino Integrado de Conteúdo e Língua. “Significa que, além de tratar de características próprias da língua inglesa, as professoras exploram também conteúdos de outras áreas do conhecimento. Assim, a aquisição do segundo idioma acontece de forma natural e fluída”, afirma.

Segundo ela, é interessante perceber como as crianças compreendem os comandos dados e as atividades propostas, interagindo com naturalidade. “Isso acontece porque, neurologicamente falando, o cérebro tem a capacidade de perceber o idioma ouvido e associá-lo tanto aos gestos e movimentos do corpo de quem fala, bem como ao conhecimento prévio que a criança já tem em termos linguísticos, ou seja, ela associa o que já sabe na língua materna, com o que está ouvindo na língua inglesa”, detalha.

A professora Mariane ainda cita pesquisas que comprovam os benefícios do bilinguismo na primeira infância. “Podemos citar a ampliação da habilidade em selecionar informações relevantes e bloquear distrações, contribuindo para que a criança se torne mais eficiente no foco e na atenção. Percebe-se, também, o desenvolvimento da memória e do raciocínio lógico, o que leva a uma melhora significativa na aprendizagem de outras áreas do conhecimento trabalhadas na escola”, revela.

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