O projeto de lei que autoriza mulheres a levarem acompanhantes de sua confiança durante procedimentos de Saúde em que sejam sedadas em Brusque causou mais debate na sessão desta terça-feira (7) da Câmara Municipal. O tema levou, inclusive, representantes do hospital de Azambuja para discutir o Assunto com os parlamentares.
A partir de pedido feito pelo vereador Marcos Deichmann (PATRI), os médicos Eugênio Paiva Maciel e Renata Falchetti, que integram o hospital de Azambuja, estiveram na sessão para discorrer sobre o tema. Eles apresentaram suas visões acerca da ideia, demonstrando-se contrários à proposta de lei.
Maciel afirmou que o hospital, por exemplo, possui um rigoroso código de conduta para apurar situações que possam ser necessárias quanto a possíveis abusos contra pacientes.
Entre os parlamentares, o vereador Jean Pirola (Progressista) também se manifestou contrário. Ele disse que nãos e pode julgar ou colocar todos os profissionais na mesma vala. Ou seja, se há ou houve casos de profissionais que abusaram de pacientes em algum lugar não significa que todos os demais também façam isso.
Autora da proposta, a vereadora Marlina Oliveira Schiessl (PT), defendeu que as mulheres também sejam ouvidas sobre o projeto, contrapondo Marcos Deichmann (PATRI), que se colocou contrário e provocou o debate com as presenças dos médicos.
Proposta similar à da vereadora já tramita na esfera federal. O projeto 81/22 foi aprovado na Câmara dos Deputados e está no Senado.