Dando sequência às oitivas no processo que investiga uma suposta rachadinha cometida pelo vereador licenciado Jocimar dos Santos de Lima (DC), foram ouvidas mais três testemunhas nesta segunda-feira (22).
O primeiro a depor foi o policial Rudy Camillo, pertencente ao GAECO. Perguntado pelo relator, vereador Jean Dalmolin, se ele conhecia o acusado, o mesmo respondeu que só sabia que era vereador de Brusque e que nunca teve contato anterior.
Já que os outros dois membros da comissão não fizeram questionamentos, o advogado da defesa, Richard Olivette, perguntou ao depoente se ele havia participado dos depoimentos após a prisão de Jocimar. Ele respondeu que não é função dele.
Respondendo aos questionamentos do relator da comissão, vereador Jean Dalmolin (Republicanos), Camillo disse que não participou dos depoimentos após a prisão, apenas cumpriu ordens para prender um vereador que, supostamente, estaria praticando rachadinha.
Disse também não ter conhecimento sobre atos que poderiam desabonar tal vereador. O policial falou que só sabe que Jocimar é vereador.
O vereador Rogério dos Santos (Republicanos) e o presidente, vereador Nik Himhof (MDB), também não fizeram perguntas ao depoente.
Em seguida, foi a vez do policial João Marcelo Zumblick. Mais uma vez, somente o vereador relator, Jean Dalmolin, questionou o policial do GAECO.
João Marcelo foi questionado sobre como havia ocorrido a diligência. O policial respondeu que só cumpriu a missão que lhe foi determinada. Já o advogado Richard Olivette questionou se ele e a equipe do GAECO haviam realizado alguma investigação sobre a denúncia. Como resposta, o policial disse que não.
Para finalizar, foi ouvido o delegado de polícia da DIC de Brusque, Alex Bonfim Reis.
Dalmolin pediu para que o delegado descrevesse como aconteceu a prisão em flagrante. Alex relatou que, baseado em indícios que chegaram a ele, estes eram suficientes para decretar o flagrante.
Na tarde de terça-feira (23), devem ser ouvidas mais duas testemunhas, sendo a primeira o vereador que ocupa o lugar de Jocemar, Rodrigo Voltolini. Após, será a vez de ser ouvida a esposa do denunciante, Eder Leite, Maria Silvana Fugazza.