Os vereadores de Guabiruba estiveram reunidos em mais uma sessão ordinária na noite de terça-feira (20). Alguns projetos do executivo foram lidos e aprovados em regime de urgência.

Porém, o projeto que mais chamou a atenção da pauta foi de autoria do legislativo que “fixa o valor do subsídio mensal dos vereadores da câmara municipal de Guabiruba para a legislatura 2025/2028''. A princípio, o referido projeto, seria baixado para as comissões a fim de dar os pareceres, mas, o vereador Vilmar Guns, solicitou que fosse votado em regime de urgência, o que foi aprovado pela maioria dos vereadores.

Waldemiro Dalbosco (PP), presidente da Câmara de Guabiruba, colocou o projeto em discussão e votação. Como não houve manifestação, o projeto levado para votação e aprovado por seis votos favoráveis e dois contrários.

Votaram favorável ao aumento de 38% no subsídio dos vereadores para a próxima legislatura:
Jair Francisco Kohler – PP, Ricardo José Schlindwein – PP, Ronaldo Kohler – MDB, Vilmar Gums - MDB, Wagner Fischer Westarb – MDB e Alexandre Felipe Pereira – PP.

Votaram contra o projeto, os vereadores: Cristiano Kormann – PP e Haliton Teodoro Kormann – MDB.

O vereador Waldemiro Dalbosco – PP, por ser presidente, não tem a necessidade de votar em projetos que não exija os dois terços.

Com a aprovação do projeto, os vereadores da Câmara Municipal de Guabiruba, passarão a receber, a partir de 2025, subsídio mensal no valor de R$ 7.809,54 (sete mil oitocentos e nove reais e cinquenta e quatro centavos). Já o presidente da Câmara, receberá de subsidio, o valor de R$ 9.371,45 (nove mil trezentos e setenta e um reais e quarenta e cinco centavos).

Mesmo não tendo a necessidade de votar, o presidente da Câmara de Guabiruba, vereador Waldemiro Dalbosco – PP, se diz favorável ao projeto, pois segundo ele, os vereadores não ganham aumento real desde o ano de 2012. Nesse período, apenas era repassado o índice da inflação. Dalbosco também destaca que, o Legislativo pode por lei, requerer até 6% do orçamento da prefeitura, mas no ano passado, pediu 2% e acabou usando, 1,43%, devolvendo ao executivo em torno de R$ 400,000,00 (quatrocentos mil reais).

Cristiano Kormann (PP), se posicionou contrário, porque entende que o reajuste do servidor público vai ser bem inferior ao aprovado pelos demais colegas. Disse também que o seu voto já estava declarado desde o início da discussão do assunto.

O outro vereador que votou contrário, foi Haliton Teodoro Kormann – MDB. Segundo o vereador, os trabalhadores da iniciativa privada, dificilmente ganham o que os vereadores ganham. Apesar de serem procurados por eleitores em qualquer momento, os vereadores têm uma sessão por semana e já são muito bem remunerados.