A proposta de internação involuntária de pessoas está dividindo opiniões entre as cidades que estão querendo adotar a medida. É o caso de Brusque, que está com o decreto pronto para ser publicado sobre o assunto. Às pessoas que serão afetadas, será acionada uma equipe de assistentes sociais e médicos para o encaminhamento das mesmas a casas destinadas à reabilitação, disse o prefeito de Brusque, André Vechi, em entrevista ao programa Rádio Revista Cidade, na manhã desta sexta-feira (1).
Vechi explicou que a pessoa poderá ficar até 90 dias internada para que, depois, seja reinserida na sociedade. A discussão sobre a elaboração do decreto de internação involuntária em Brusque começou entre outubro e novembro de 2023. O documento prevê que pessoas em situação de rua, por exemplo, possam ser retiradas, assim como dependentes químicos e pessoas com transtornos mentais para tratamento.
O prefeito afirmou que a polícia não pode intervir nestes casos. Apenas se for perceptível que a pessoa se torne agressiva no momento em que é oferecida ajuda. Então, a polícia pode agir.
O decreto está sendo criado para criar fluxo e credenciar um local pra direcionar essas pessoas para reabilitação. Dessa forma, elas poderão ter suporte necessário para se livrarem dos vícios químicos ou, até mesmo, serem ajudados na procura de um emprego. ‘’E eu acho que esse é o objetivo da política pública pro morador de rua que quer uma oportunidade’’, cita o prefeito.
O vídeo completo da entrevista pode ser conferido neste link.