Escritura do terreno da subestação de Botuverá é entregue à Celesc

Em encontro realizado na tarde de segunda-feira (18), foi entregue oficialmente à Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) a escritura do terreno onde será construída a subestação de energia de Botuverá. 

A reunião foi realizada na sede da empresa estatal, em Florianópolis, e contou com a presença do presidente da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (ACIBr), Marlon Sassi; do coordenador do Núcleo de Empresários de Botuverá, Edson Rubem Müller; do prefeito e vice-prefeito de Botuverá, Alcir Merízio e Valmor Costa; do secretário de Estado de Infraestrutura, Jerry Comper; o coordenador regional de Infraestrutura do Vale do Itajaí, José Luiz (Nene) Colombi; além de vereadores e empresários da cidade. Os diretores da ACIBr, José Augusto Werner e Fernando José de Oliveira também acompanharam o encontro. 

O documento que oficializa a doação do terreno foi entregue para o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, e representa um passo importante para a construção da estrutura, que é uma reivindicação antiga do município de Botuverá, e promete solucionar a crise energética que a cidade enfrenta nos últimos anos.

"Esse é um encontro que congrega a todos. Tivemos aqui empresários, prefeito, vereadores, secretário de estado. Isso para a Celesc é muito importante. A prefeitura, com o apoio dos vereadores, nos trazer a escritura do terreno, facilita muito a nossa vida. Demonstra parceria e agora temos como acelerar. Vamos trabalhar para em dezembro de 2025 ter essa obra concluída", destacou o presidente da Celesc.

Pujança 
Durante a reunião, o presidente da ACIBr, Marlon Sassi, ressaltou a necessidade da construção da subestação ser iniciada o quanto antes, e apresentou dados dos últimos dez anos que reforçam o crescimento e o potencial do município, um dos mais pujantes de Santa Catarina.

"Trouxe alguns números para provar para a Celesc que ela não está apenas nos dando uma subestação, mas fazendo um investimento. Os números de Botuverá são surpreendentes. Na última década, a cidade registrou um crescimento de 319% e, nos últimos cinco anos, 71,6%. Esses são números do IBGE, números fidedignos, que fiz questão de apresentar", comentou Sassi.

O presidente da ACIBr também destacou o PIB de Botuverá, que é o 19º entre os 295 municípios catarinenses e como a construção da subestação poderá beneficiar também a Celesc. "Podemos ajudar o Estado e a Celesc a ter recurso para investir em outros lugares, mas primeiro ajudamos Botuverá, que hoje tem maquinário parado porque não tem energia suficiente, a despontar e, assim gerar mais emprego, mais renda, mais riquezas, que consequentemente, beneficia o Estado".

Para o coordenador do Núcleo de Empresários de Botuverá, Edson Rubem Müller, o encontro desta segunda-feira representa um passo importante para o município no caminho da construção da subestação. “Fomos muito bem atendidos. Precisamos fazer política, juntamos todas as forças para conseguir que Botuverá seja contemplada, e conseguimos um êxito, que é antecipar a obra para 2025. Com certeza, foi um dia inesquecível para o nosso município”.

O prefeito Alcir Merízio também comemorou mais uma etapa concluída no processo de construção da subestação e reforçou a união entre o poder público e as entidades em busca do objetivo comum.

"Não medimos esforços para ajudar no que for preciso para ter a subestação em nossa cidade. Gostaria de ressaltar o papel importante dos vereadores, do Núcleo de Botuverá, da ACIBr, sem distinção política, sem sigla partidária, todos juntos estamos conseguindo a subestação para o município de Botuverá. Um importante passo foi dado hoje e esperamos estarmos juntos para inaugurar a subestação no nosso município em 2025".

Próximos passos
O diretor de distribuição da Celesc, Cláudio Varella, explica que com a posse do terreno, a estatal agora inicia a busca pelas licenças ambientais - a Licença Ambiental Prévia (LAP) e a Licença Ambiental de Instalação (LAI) - junto ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). 

"Como já sabíamos do terreno, iniciamos com os pré-projetos para as licenças. Agora com a escritura do terreno em mãos, vamos conversar com a equipe para concluir o pré-projeto até o fim do mês para até 30 de maio entregar a documentação no IMA solicitando as licenças", afirmou. 

Após dar entrada no IMA, há um prazo de até 90 dias para análise. Só com as licenças prontas, é que o projeto pode ser enviado para licitação. Após licitar, a Celesc tem um prazo de 14 a 18 meses para executar a obra, entretanto, durante a reunião, o presidente Tarcísio Rosa, solicitou uma atenção redobrada ao projeto, com o objetivo de entregá-lo ainda em 2025.

"É um investimento de R$ 76 milhões, entre linha de transmissão e subestação. Botuverá é uma cidade que cresce muito acima da média das demais cidades da região e, desta forma, a Celesc dará uma resposta mais efetiva com a subestação, que vai proporcionar ainda mais ampliações no setor industrial, comercial e no turismo da região", destaca Varella.

O presidente da ACIBr ressalta que a partir de agora, o papel da entidade, por meio do Núcleo de Botuverá, será acompanhar o andamento do projeto. “Agora é acompanharmos, para que possamos chegar na data sem surpresa e ajudar no que for preciso para que isso realmente aconteça”, completou.

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