Dentro do programa Rádio Revista Cidade da manhã desta sexta-feira (22), um assunto a ser tratado foi a questão da dengue na cidade de Brusque. Para falar sobre esse tema, o convidado foi o médico infectologista Ricardo Alexandre Freitas.
Na ocasião, ele explicou que o período prolongado de foco no combate à Covid-19, com as pessoas confinadas e a atenção direcionada, principalmente, para essa doença, favoreceu o aumento da proliferação do mosquito transmissor da dengue.
"Eu poderia dizer que faz parte do ser humano. A saúde pública e a saúde em geral sempre cuidaram de procurar os focos do mosquito e tentar erradicá-los. Durante o Covid, os olhos da saúde pública e da saúde em geral foram para a doença e foram retirados, inclusive, pessoas que faziam esse atendimento para o deslocamento de atendimento. Então, deixaram o mosquito em segundo plano.
Ricardo mencionou durante a entrevista que acredita que a situção como a dengue deve durar mais uns 60 dias. Mas a preocupação maior é para os próximos 365 dias, uma vez que o mosquito vai deixar os ovos e eles podem durar por até esses dias.
"Pela condição climática que a gente vive, de calor e umidade. Esses ovos têm uma permanência de um ano. Eles ficam ali, hibernando, mas quando esquentar de novo, vão eclodir no próximo verão", pontuou.
Segundo ele, lá pelo mês de dezembro ou janeiro a doença tende a se apresentar com mais força.
Essa fala e outros temas sobre a Dengue, podem ser conferidos no vídeo acima com a entrevista completa com o médico infectologista Ricardo Alexandre Freitas.