A partir de desenhos em tecidos que remetem à África são contadas histórias que possibilitam às crianças aprender mais sobre inclusão e diversidade. Com tecidos coloridos e cheios de desenhos, os jovens alunos do CEI Hylário Zen tiveram uma manhã de contação de história e aprendizado sobre a cultura africana e educação antiracista.
A professora do pré do CEI Hylário Ze, Juliana Reis de Souza, falou sobre a ação com os pequenos. “É de suma importância a gente trabalhar na educação infantil, a educação étnico-racial, para a gente construir uma educação antirracista. Então essa oficina foi muito bacana, as crianças amaram, para elas entenderem sobre as diferenças de cores de pele, de cabelos diferentes, e aprender a respeitar,” disse.
Ao todo, 47 alunos participaram dos trabalhos, ele faz parte do projeto Oficina Crespos e Negritude coordenado pela agente cultural Shay Ferreira. A professora Juliana destacou que ações nessa área devem ser constantes. “Precisamos bastante de ações como essa, não só no dia, ali no 20 de novembro, que é o Dia da Consciência Negra, é uma coisa que precisa ser trabalhada desde o início do ano com as crianças,” explicou..
Capulana
A capulana é mais que um pedaço de tecido colorido, ela é carregada de história, que gera encanto e curiosidade por onde passa, surgiu no continente asiático e, por meio das trocas comerciais, chegou a Moçambique. Ela tradicionalmente é usada pelas mulheres para cingir o corpo, e por vezes a cabeça, fazendo também de saia, podendo ainda cobrir o tronco.
O projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo do Governo Federal, Ministério da Cultura, e viabilizado pela Prefeitura de Brusque, por meio da Fundação Cultural de Brusque.