Quanto mais extensas e complexas as obras realizadas, mais empecilhos surgem, além daqueles já previstos nos projetos. Um exemplo é a obra de macrodrenagem na rua Abraão de Souza e Silva, conhecida como Estrada da Fazenda, que vem enfrentando desafios imprevisíveis conforme avança.

Diego Siqueira, engenheiro da Secretaria de Infraestrutura Estratégica (SIE) e responsável pela obra, comenta que o primeiro desafio encontrado foi a presença de uma lagoa de extração de areia no local. "Após as chuvas e cheias, uma parte significativa da estrada de terra foi erodida, reduzindo consideravelmente o espaço onde será realizada a pavimentação e a drenagem." O contato com a empresa de extração foi estabelecido e a área está sendo recuperada em parceria com a empresa. No entanto, devido à profundidade da lagoa, que ultrapassa 20 metros, surgem dificuldades adicionais”, comenta.

Em outros pontos da via, onde esta é mais estreita e a velocidade das águas das enchentes do rio Itajaí Mirim erodiu as margens, houve necessidade de alterações no traçado inicial da pavimentação. Isso resultou em grandes movimentações de terra, construção de enrocamentos e nivelamentos, além da instalação de entroncamentos para proteção das margens e recuperação das mesmas para garantir a passagem pela via. Imprevistos que geram a necessidade de alargamento da via e implantação de calçadas, o que demanda a mudança das cercas para dentro dos terrenos privados, acarretando em burocracias adicionais e consumo de tempo extra.

Dessa forma, trabalhos como enrocamentos, nivelamentos e aterros, que não estavam planejados no início da obra, precisam ser realizados. "Quando ocorrem situações como essas, procuramos sempre ajustar o tamanho das equipes junto à empresa executora, para que os trabalhos planejados não sejam interrompidos. Contudo, em algumas etapas, infelizmente, é necessário parar, analisar e readequar para continuar", conclui Diego.

Apesar dos empecilhos, o serviço continua dentro do cronograma.