Na manhã desta segunda-feira (29), a reportagem da Rádio Cidade ouviu representantes do Instituto Federal de Educação (IFC), campus de Brusque, sobre o movimento de greve que ficou acertado ainda no dia 15 deste mês. A decisão foi tomada em uma plenária nacional, realizada pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE).
Segundo o professor Paulo Roberto de Souza, a greve é um direito do trabalhador para buscar seus pleitos junto ao governo federal.
De acordo com o professor, uma das reivindicações pedidas pela classe é a reposição salarial. Segundo ele, os professores do Instituto Federal de Educação rstão há, praticamente, sete anos com os salários congelados. Enquanto isso, quase todas as categorias já foram contempladas e os da educação não.
O governo federal, que está em negociação com o sindicato, ofereceu, até agora, uma melhoria no vale alimentação. Porém, a recomposição salarial, que é o que estão pedindo, não saiu da estaca zero. Por isso, eles permanecem em greve até que haja proposta que se entenda como descente.
Sobre o tempo de paralização, quem vai decidir será o governo federal, afirma o professor. Até porque, segundo Paulo, eles não querem ficar parados, porque depois vão ter que repor todas as horas que não aconteceram as aulas.
Sobre a paralização dos técnicos administrativos, Rafael da Silva que é técnico de informática, disse que eles estão solicitando uma reestruturação de carreira, pois há defasagem salarial de 34% nos últimos sete anos. Mais que isso: algo que acumula 53% em 12 anos passados.
Sobre o concurso da área técnica, Rafael diz que o mesmo está servindo como como escada. Os interessados fazem para estudar e tentar passar em outros melhores.
Nos últimos anos, em torno de 75% dos profissionais que entraram na área de técnicos administrativos em educação acabaram por se deligar do trabalho.
Fazendo uma comparação com os profissionais do mesmo setor, entre o federal e o municipal, os técnicos do município ganham quase o dobro do queles ganham, segundo Rafael da Silva.