O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) nega a greve dos professores no estado e anunciou que irá descontar do salário dos educadores, além de informar que vai contratar professores temporários para com que as aulas sejam mantidas.
Jorginho se manifestou na noite de domingo (28) através de redes sociais. Ele negou a descompactação da folha de pagamento, que é um pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado (Sinte-SC), dizendo que é ‘’absolutamente inviável’’, já que custaria R$ 4,6 bilhões e violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“A gente ultrapassaria e muito os limites da lei de responsabilidade fiscal. Praticamente quebraria o estado! Atender o sindicato é cometer um crime de improbidade administrativa e gastar mais do que o permitido na lei. E isso eu não farei! Peguei um estado com rombo bilionário e, com muito trabalho e seriedade, seguirei arrumando tudo o que encontrei de errado”, disse.
O governador destacou que o estado tem, hoje, a maior média salarial da região Sul aos educadores, cerca de 15% acima dos salários no Paraná e quase 50% maior do que a do Rio Grande do Sul.
As informações são do site Diarinho.