A Polícia Civil de Itajaí está investigando a morte de G.E.M.C, que deu entrada na Unidade Básica de Saúde São Francisco, em Itajaí, nesta terça (14), por supostamente ter se engasgado com pirão de feijão. A PC investiga o caso suspeitando de violência doméstica, pois o laudo do óbito informa uma causa de morte diferente da informada pelos pais.
Após o falecimento da criança, parentes começaram a apontar erro médico e negligência no caso, mas outras pessoas levantaram a hipótese dele ter sido morto por violência doméstica.
O laudo apontou “morte por anemia aguda, traumatismo torácico abdominal e ação contundente”, diferente do engasgamento por comida que os pais informaram.
Os pais estão prestando depoimento, conforme a Delegacia de Proteção à Mulher, Criança e Adolescente, responsável pelo caso.
Segundo o site Diarinho, a Secretaria de Saúde disse que não abrirá procedimento administrativo contra a conduta do médico, pois foram feitos levantamentos na UBS e identificado que não houve negligência por parte do especialista ao atender o menino.
''Foram analisados o prontuário, horário de chegada e de atendimento; todos os procedimentos realizados. Foi constatado, com base na apuração, que a conduta adotada pelos profissionais de saúde estava correta, não havendo indícios de negligência, nem de demora, inclusive com interrupção do atendimento que estava em andamento para priorizar de imediato a criança'', informou a secretaria.
O Conselho Tutelar de Itajaí informou que não foi acionado, mas a Polícia Militar e o Samu foram chamados para acompanhar o caso. O corpo do pequeno foi levado ao IML de Balneário Camboriú para exames. O laudo deve ser liberado em até dez dias e será anexado ao inquérito para continuar coma investigação da morte do menor.
G morava com o padrasto e a mãe no bairro Santa Regina, em Itajaí. Ele foi velado na Capela Athenas e sepultado na manhã desta quinta-feira (16), no Cemitério Municipal do bairro Fazenda.