A cidade de Brusque é a terceira do Brasil que apresenta maior risco geológico. Ou seja, onde se concentra o maior volume de situações que podem afetar diretamente a população em caso de catástrofes naturais, como cheias e enchentes. A afirmação foi feita pela professora universitária e doutora Vivian Sifert Wildner, durante o programa Rádio Revista Cidade, da Rádio Cidade FM de Brusque, nesta segunda-feira (17).
Segundo Vivian, trata-se de um dado catalogado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia do governo federal ainda em 2019, mas que consta atualizado. Impulsionados por esta informação e outros estudos sobre cheias, estudantes dos cursos de engenharia civil e arquitetura e urbanismo da Unifebe estão desenvovlendo trabalho inovador. Eles fizeram mapeamento de áreas e situações de risco de deslizamentos para apresentar soluções a estes problemas. O trabalho conta com parcerias como a Defesa Civil de Brusque.
A professora Vivian é a coordenadora do projeto e afirma que a intenção é transformar o resultado deste trabalho em uma cartilha orientativa sobre as ações a serem adotadas para evitar desde deslizamentos de terra a problemas com encostas. O trabalho dos acadêmicos começou no ano passado e vem sendo ajustado conforme situações que têm ocorrido dentro da realidade da cidade. Uma delas foi a enchente do final de 2023, além do histórico da catástrofe natural do ano de 2008 em Santa Catarina.
"Nosso objetivo, inicialmente, era de mapear áreas que já tenham construções e estejam em áreas de risco. Nelas, ver o que fazer para se prevenir deslizamentos", pontuou ela.
No alto desta matéria está a entrevista em vídeo da equipe do Rádio Revista Cidade com a professora Vivian Wildner.