A população brusquense, em sua maioria, vem se queixando de algumas demandas que supostamente não estão sendo cumpridas pela Secretaria de Saúde da Prefeitura. Duas dessas demandas foram assunto para a entrevista realizada na manhã desta sexta-feira (21), com a secretária de Saúde, Thayse Rosa, através do programa Rádio Revista Cidade, da Rádio Cidade FM de Brusque.
Segundo Thayse, a falta de medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde se deve, muitas vezes, a dois fatores. “Hoje, a Secretaria de Saúde tem o percentual de falta (de medicamentos) em torno de 3%, pelo produtor e pela ausência de matéria-prima,” disse.
Em virtude da reclamação de que pessoas são atendidas apenas em determinados horários nas UBSs, a secretária disse que o correto é o usuário chegar nessa Unidade Básica de Saúde, ser acolhido, e o enfermeiro, que é o profissional que faz a classificação de risco, identificar se trata de uma urgência para ser atendido, em qualquer horário do dia. “Se é algo eletivo, para mostrar um exame para um determinado acompanhamento, segue com o agendamento,” respondeu ela.
Atendimento por rua
Em relação ao atendimento por ruas, Rosa disse que “isso vem da Política Nacional de Atenção Primária. Cada equipe é responsável por um território.”
O território não significa o negar aos atendimentos. “A questão da rua, é questão do território, mas isso não é um impeditivo pra qualquer tipo de atendimento. A UBS está lá pra vacinas, marcação de exames, e sim também, para consultas com enfermeiros e médicos,” respondeu a secretária.
Ela ainda pontua que está havendo conversa com os servidores. “A gente tem sentado com os servidores. Na sexta-feira (14) nós (secretária e prefeito) sentamos com todos os enfermeiros, ontem (quinta-feira 20) sentamos com todos os servidores da Atenção Primária,” finaliza.