O hospital de Azambuja inovou mais uma vez ao instalar o ambulatório de Pronto Atendimento de Cardiologia. O assunto foi debatido no programa Rádio Revista Cidade, da 92,3 FM, na manhã desta sexta-feira (28).
Para contar da novidade, a emissora recebeu o diretor clínico, Eugênio José Paiva Maciel, e o administrador do hospital, Gilberto Bastiani.
Novo complexo de leitos
Gilberto disse que a nova obra, custeada em parte pelo governo do estado, possuí sete pavimentos e tem, praticamente, sete mil metros quadrados. O primeiro pavimento será destinado à oncologia.
“O primeiro piso nós vamos deixar pronto para o paciente oncológico, parte de ambulatório, quimioterapia e tudo que for necessário,” disse.
Já o segundo pavimento será uma junção com o centro cirúrgico atual. Serão 12 salas de cirurgia. Posteriormente, o terceiro andar será uma sala de máquinas.
A ideia para o quarto piso é de uma Unidade de Terapia Intensiva geral (UTI) com 20 leitos, somando com os outros 30 leitos gerais de UTI.
É necessário negociação com o estado, mas o administrador do hospital disse que “gostaríamos de abrir mais leitos, porque a demanda é grande.”
No quinto andar, será uma UTI Neonatal, com 16 leitos e uma ala de internação. Por fim, o heliponto, para atender o paciente que vem de helicóptero.
Hemodinâmica
Segundo Gilberto, o Pronto Atendimento de Cardiologia é um serviço que já vinha sido planejado desde 2020, juntamente com a aquisição do equipamento hemodinâmico, em que alguns exames eram realizados, como o de angioplastia e cateterismo.
Eugênio contou que o hospital não tinha o credenciamento. “Eu e o Gilberto íamos à Brasília, correr atrás de todo mundo, até que a gente começou com dez (procedimentos cardiovasculares), e a gente era muito feliz,” contou o diretor clínico.
Ele ainda frisou que no momento o Azambuja conta com um aparelho de hemodinâmica, mas que, até o final do ano, já deve dispor de mais um.
Por sua vez, Bastiani relatou que o hospital de Azambuja completou 1,6 mil procedimentos cardiovasculares após um ano e meio de credenciamento com a gestão anterior do governo do estado.
Mas há demanda na hemodinâmica? “Mais do que a gente imagina,” salientou Eugênio.
Segundo Gilberto, são realizados 150 procedimentos deste por mês. “Eles chegam infartados no hospital e tem que realizar,” falou.
Relembrando
A primeira cirurgia cardiovascular realizada no hospital de Azambuja pelo Sistema Único de Saúde (SUS) completou um ano no dia 14 de junho de 2023. Eugênio, por sua vez, relatou que desde lá foram feitas mais de 100 cirurgias desta natureza.