A secretária de Saúde do município de Brusque, Thayse Rosa, foi entrevistada pela bancada de jornalismo da 92.3 FM na manhã desta sexta-feira (30), no programa Rádio Revista Cidade. Durante a entrevista, alguns assuntos foram postos à mesa e discutidos, como o andamento da UPA do Santa Terezinha e o caso na UBS do Águas Claras.
Unidade de Pronto Atendimento do Santa Terezinha (UPA)
Inicialmente, a secretária falou sobre a UPA, que após a inauguração, está próxima de completar dois meses. Segundo Thayse, o primeiro mês foi de adaptação, de descobrir o movimento que a UPA iria gerar. Até o momento, foram atendidas 5.810 pessoas, com cerca de 18 mil atendimentos. Thayse falou sobre a situação da unidade nos últimos dias, cuja foi de um movimento maior.
“O atendimento estourou nos últimos dias, teve dias de ter quase 500 pessoas em 24 horas. Acreditamos que o volume para o próximo mês seja bem maior do que tivemos em julho e agosto.”
Caso na UBS do Águas Claras
Outro assunto pautado no programa foi sobre o caso que ocorreu na tarde de terça-feira (21), onde uma confusão se fez presente da Unidade Básica de Saúde do bairro Águas Claras. A Rádio Cidade foi contatada e informada sobre a situação. Em suma, no local, uma mulher jogou computadores e outros objetos no chão, após ficar indignada com a forma em que estariam tratando a sua mãe, que possuí uma doença grave e precisava ser atendida com urgência. (Clique nas palavras em azul para ler a matéria)
A secretária foi informada acerca do problema. Em resposta, a mesma disse que é uma situação que entristece muito a todos, e que houve falha de comunicação ou de interpretação. Conforme Thayse, a paciente já tinha os agendamentos para consulta em cirurgia quanto para nutrição.
“Acontece que a consulta com a nutricionista saiu antes da consulta em cirurgia. Ali, a filha entendeu que essa consulta em cirurgia já era a cirurgia, então ela não estava aceitando que a consulta com a nutricionista fosse antes. Houve um momento em que ela nem estava mais escutando as orientações. Ela foi até à Policlínica, onde todas as orientações são passadas na UBS,” disse. Rosa finaliza sua fala dizendo que, na unidade, disseram à mulher que não havia como passar a consulta com a nutricionista para antes, onde ela depredou o patrimônio público.
A secretária explicou que, nestes casos, os profissionais da saúde podem optar por quebrar o vínculo com a paciente, mas que a família pediu para que a unidade não de desvincule com a enferma, situação essa que foi acatada.
Clique no vídeo e assista à entrevista completa.