A Rádio Cidade recebeu, na segunda-feira (12), reclamações de internautas a respeito da superlotação que o Hospital Imigrantes apresentava. As cenas eram de pacientes e acompanhantes em pé ou sentados nas filas, enquanto esperavam serem atendidos. Após matérias feitas pela emissora e, dado a repercussão do caso, a Prefeitura de Brusque, mais especificamente a secretária de saúde, Thayse Rosa, foram informados do problema e questionados se pudessem fazer algo acerca do descaso que a população necessitada dos serviços do hospital vinha enfrentando.
Em entrevista à 92.3 FM, na manhã desta sexta-feira (30), a secretária de Saúde disse que a pasta não possuí nenhum contrato com o Imigrantes, ao contrário do que acontece com o hospital de Azambuja e com o Dom Joaquim, em que, por mais que haja repasse estadual e federal, a gestão é municipal.
Segundo Thayse, a gestão do Imigrantes é do governo do estado, que são os mesmos que realizam os agendamentos dos pacientes no hospital.
“Ele acaba fazendo esse agendamento e vem pessoas do estado inteiro para fazer seus atendimentos ali,” disse.
Rosa contou que, quando o caso surgiu, ela foi questionada sobre. Com isso, o hospital foi notificado e perguntado sobre a situação. Entretanto, Thayse informou que, desde o dia 14 de agosto até o momento, o Imigrantes não deu qualquer parecer oficial sobre o problema.