A XXV Feira Regional de Matemática, sediada em Guabiruba, terminou com o trabalho A Matemática Presente no Estudo das Tartarugas-verdes, produzido por estudantes do Colégio UNIFEBE entre os destaques da edição. Ele foi um dos quatro trabalhos inscritos para a programação, que contou com 52 trabalhos, destes, sete reconhecidos. A premiação proporciona a indicação para a Feira Catarinense de Matemática, que ocorre em Rio dos Cedros, em novembro.
A comunicação do trabalho, o domínio do conteúdo matemático envolvido, qualidade científica e Relevância científico-social do trabalho estiveram entre os critérios de avaliação. Além deles, a ênfase dada ao conteúdo matemático e modalidade foram avaliados.
Apresentado na feira pelas estudantes Larissa dos Santos e Thamires Imhof, o trabalho ainda contou, na produção, com Fernanda Giosele Frizon, Eduarda Minusculi Simon e Sabine Marchi Nichellatti, todas do 3.º ano do Ensino Médio, na produção. Conforme Larissa, além das características das tartarugas-verdes, foram abordados conceitos como sequência de Fibonacci, Paradoxo de Zenão.
Outro ponto destacado pela estudante foi a possibilidade de promover a conscientização e a comunicação. “Além de desenvolver a parte teórica do nosso projeto, realizamos uma parte prática, durante a qual trabalhamos com crianças, visando conscientizá-las sobre as consequências do descarte incorreto do plástico na espécie das tartarugas-verdes”, detalha.
Segundo ela, mesmo com a confiança na relevância e originalidade da proposta, o resultado foi uma surpresa positiva. “A participação foi enriquecedora em todos os aspectos. Desde a pesquisa inicial até a apresentação final, adquirimos um conhecimento muito amplo sobre as tartarugas-verdes e sobre os conceitos matemáticos utilizados no projeto”, indica.
Dedicação
Contente pelos elogios recebidos pelos quatro projetos inscritos na Feira e pelo resultado atingido, o diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, ressalta o alto nível dos projetos participantes e competitividade das propostas. De acordo com ele, o fato de o projeto ter sido um dos dois do Ensino Médio reconhecidos é motivo de orgulho.
O diretor acredita que as participações recorrentes em eventos científicos pelo grupo, como a feira Tecendo Conhecimento, organizada no Colégio, pode ajudar no desempenho no novo desafio. Com os apontamentos e análises feitos sobre o trabalho, ele projeta uma melhoria recorrente no trabalho das estudantes.
“Nós ficamos muito contentes porque isso nos classifica para a feira estadual, que também é já outro patamar, mas com certeza, as alunas que se classificaram estão bem preparadas, têm uma experiência”, projeta.
A coordenadora de Projetos do Colégio UNIFBE, professora Simone Sobiecziak destaca o empenho dos envolvidos com o desenvolvimento, o trabalho e a dedicação das estudantes. “Elas produziram um referencial teórico muito bem embasado, fizeram pesquisa de campo indo até o Projeto Tamar em Florianópolis e, além disso, desenvolveram uma ação pedagógica com duas turmas de 7.º ano”, descreve.
Acompanhadas pela professora Tamily Roedel, as participantes testaram a aplicaram a proposta pedagógica, em Navegantes. “O intuito dessa ação foi a conscientização das crianças sobre o problema do plástico para as tartarugas. Com todo esse empenho o resultado não poderia ser diferente, é um trabalho em nível de graduação, sendo desenvolvido por nossos alunos do Ensino Médio”, detalha Simone.