A etapa presencial da edição 2024 da Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic) terminou com seis premiações para estudantes do Colégio UNIFEBE, que contou com 11 trabalhos desenvolvidos por um total de 28 estudantes, representados na decisão. A programação reconheceu diferentes iniciativas desenvolvidas pela instituição brusquense e ocorreu na cidade de Pomerode.
O Prêmio Destaque: Proteção e Defesa da Criança e do Adolescente ficou com o trabalho “Os efeitos do uso abusivo de aparelhos eletrônicos na infância”. Já o “Redução do descarte de resíduos plásticos por meio da reutilização da casca de palmeira para a produção de prato e embalagens sustentáveis” ficou com o prêmio de Melhor Trabalho de Escola Particular. O trabalho também foi classificado como o 2.º lugar em Excelência na Iniciação Científica.
Entre os competidores da Categoria Ensino Fundamental na área de Ciências Sociais, o primeiro lugar ficou com o trabalho “Eu ouvi esse livro - a democratização do acesso à literatura para pessoas com deficiência visual por meio do audiolivro”. Na categoria Ensino Médio, o Colégio ainda obteve o 3.º lugar na área de ciências biológicas com “A crise dos recifes e o coral sol: a dupla ameaça ao ambiente recifal brasileiro”. Já o trabalho “Simpl-IA: utilizando a inteligência artificial para aprimorar a avaliação escolar de alunos com dificuldades de leitura” foi o ganhador do Prêmio Destaque Inclusão Social.
Reconhecimento
Para a presidente da Fundação Educacional de Brusque – FEBE, professora Rosemari Glatz, as premiações recentes e do histórico de participações do Colégio UNIFEBE são motivo de orgulho e demonstram a qualidade do ensino fornecido para estudantes de Brusque e região. Ela ressalta o estímulo à iniciação científica e a atenção dada aos temas de interesse regional e atuais.
“Estes jovens estudantes estão tendo a oportunidade de se aproximar e produzir conhecimento científico que pode fazer a diferença e, em alguns casos, já tem se refletido na nossa cidade e região, nas suas comunidades. Ver os investimentos que a FEBE, mantenedora do Colégio UNIFEBE, gerando conhecimento, recebendo reconhecimento e levando para eventos nacionais e internacionais demonstra que estamos no caminho certo e contribuindo para a produção de conhecimento”, afirma.
O desempenho, na avaliação do diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, exemplifica parte da cultura dedicada ao estímulo à iniciação científica da instituição. Com a atuação de professores e estudantes, ele afirma ter sido possível a produção de trabalhos reconhecidos e elogiados em programações nacionais, como a Febic.
“O Colégio tem se destacado pela criação e fortalecimento de uma cultura de iniciação científica, visto todos os projetos desenvolvidos ao longo dos anos”, indica.
Rendendo Frutos
A participação também foi reconhecida com as credencias de trabalhos para a Exposição de Ciências, Engenharia, Tecnologia e Inovação, em São Lourenço da Mata, Pernambuco; Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, em São Paulo e para a Feira Científica Del Paraguay.
Conforme a coordenadora de Projetos do Colégio UNIFEBE, professora Simone Sobiecziak, a participação e os resultados obtidos na feira demonstram parte do resultado do trabalho feito na iniciação científica dos jovens estudantes. Ela exemplifica com o nível das produções finalistas.
“Trabalhos de muita qualidade, com referencial teórico bem aprofundado, metodologia muito bem desenvolvida e resultados surpreendentes para nível de Ensino Médio. Tenho orgulho em dizer que esses pesquisadores trabalharam duro, passaram por bancas de avaliação, apresentaram os seus trabalhos com excelentes argumentos, postura e obtiveram muito crescimento pessoal, acadêmico e profissional “, avalia. Segundo ela, além da experiência proporcionada e dos prêmios, as credenciais para as feiras nacionais e internacionais merecem reconhecimento.
Alternativa sustentável
Contente com o resultado obtido pela proposta para uso da casca de palmeira como uma alternativa ao plástico, a estudante Camila Stofela acredita que a iniciativa tenha fácil adaptabilidade em outras regiões do país. Ela lembra que o grupo se dedicava ao trabalho desde fevereiro, quando a proposta era produzir trabalhos que tivessem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Liga Steam como balizadores.
Na avaliação dela, o prêmio é resultado do trabalho de professores e colegas, por uma iniciativa que despertou a atenção dos avaliadores. “Ele é um trabalho tecnicamente simples, mas que ninguém pensa nisso. Então, ele ajuda o meio ambiente na redução do descarte, no descarte correto do plástico e também na reutilização da casca de palmeira, sendo um recurso biodegradável e que substitui o plástico muito bem”, descreve.