O prefeito reeleito de Brusque, André Vechi (PL), participou de uma entrevista no programa “Radio Revista Cidade” nesta segunda-feira, 7 de outubro, para comentar sobre sua vitória nas eleições municipais realizadas no último domingo, dia 6. Vechi obteve 43.915 votos, o que corresponde a 62,33% dos votos válidos na cidade.
Durante a entrevista, Vechi destacou o expressivo número de votos recebidos, considerando que sua reeleição demonstra o desejo da população pela continuidade de seu trabalho. “Não foi só o sucesso da campanha, mas a avaliação positiva desse ano e pouco à frente da prefeitura. Quando comparamos com a eleição passada, tive 27.183 votos, ou seja, são 17 mil votos a mais, o que mostra que o brusquense não quer uma aventura, mas estabilidade política”, afirmou. Ele também mencionou a importância de manter uma postura propositiva, em contraste com a oposição, que recorreu a ataques pessoais na reta final da campanha.
Com uma base fortalecida na Câmara de Vereadores, agora contando com 11 apoiadores, Vechi afirmou que a relação com o Legislativo será de diálogo e cooperação. “Temos uma maioria mais tranquila, mas respeito muito o papel independente do Legislativo. Nossa intenção é manter um diálogo harmônico para a aprovação de bons projetos”, explicou.
Questionado sobre a possível inclusão de novos partidos em sua base de apoio, Vechi descartou a entrada do partido Novo, apesar de ressaltar sua boa relação com os eleitos da sigla. “O Novo tem uma postura muito independente, o que deve ser respeitado, mas vamos trabalhar juntos em bons projetos”, declarou.
Vechi também comentou sobre a articulação política envolvendo a presidência da Câmara para o próximo ano, afirmando que o Executivo não pretende interferir diretamente, mas estará disponível para o diálogo se necessário. “O Legislativo deve se articular por si só, mas, se precisarem de ajuda para construir um consenso, estaremos à disposição”, disse.
Sobre a composição de seu governo para o segundo mandato, o prefeito adiantou que não haverá grandes mudanças. “Não negociamos nenhuma secretaria. A maioria dos partidos que nos apoiaram já tem bons quadros dentro do governo, e muitos que saíram como candidatos provavelmente voltarão para ajudar. O foco será na continuidade do trabalho”, destacou.
Por fim, Vechi falou sobre possíveis reformas administrativas e o concurso público em andamento, mencionando que ajustes pontuais podem ocorrer, mas sem grandes definições até o momento. “Temos um plano de governo que começaremos a executar com força total em 2025”, concluiu.