A segunda fase da Olimpíada Brasileira de Química Júnior (OBQJr) terá 37 estudantes do Colégio UNIFEBE entre seus participantes. A instituição contabilizou o maior número de participantes classificados para a segunda etapa da atividade nacional no estado de Santa Catarina.
Coordenada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade Federal do Piauí (UFPI), a OBQJr é direcionada para estudantes do 8.º e 9.º anos do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas de todo o país, também recebendo inscrições de estudantes do 6.º e 7.º anos.
Em agosto, eles participaram da primeira etapa, quando o desempenho foi avaliado com 20 questões objetivas em um período de duas horas. O teste foi realizado no próprio Colégio, no mesmo ambiente e tempo previstos para a segunda etapa desenvolvida no formato virtual, desta vez, com 15 questões objetivas e três abertas.
Entre os estudantes classificados, Lucas Kauan Viola, do 9° B, ficou contente com a possibilidade de testar os conhecimentos com estudantes de outras regiões catarinenses ou outros estados. “Fiquei interessado e me inscrevi mais por curiosidade”, descreve o jovem, que projeta aprofundar os conhecimentos relacionados ao tema da Olimpíada.
Para o diretor, professor Leonardo Ristow, o resultado parcial é expressivo por reconhecer o conhecimento dos estudantes em uma disciplina específica. Ele destaca o papel motivador do desempenho no preparo dos futuros participantes de eventos que seguem a proposta da OBQJr. “A nossa proposta de ensino tem se consolidado na medida em que os alunos apresentam o que aprenderam em provas externas também”, indica.
Primeira participação
Segundo o professor Heitor Paloschi, a avaliação da primeira participação foi positiva. Ele ressalta o histórico de participações de competições voltadas para o Ensino Médio, que inspiraram a inscrição na programação voltada ao Ensino Fundamental.
“Neste ano, decidi propor a participação na OBQJr, com a professora Fernanda, de Ciências, afinal, a Química está inserida no componente curricular Ciências ao longo de todo o Ensino Fundamental. O resultado nesta primeira fase foi muito gratificante, e o mais enriquecedor foi ver o entusiasmo dos estudantes, após a realização da prova, ao me verem no corredor, querendo discutir o gabarito das questões, e é claro, ansiosos, pelo resultado dos classificados”.
Quem também celebrou o resultado parcial foi a coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental, Fernanda Germani de Oliveira Chiaratti. Ela descreve a participação na edição como um passo significativo como primeira experiência para a faixa etária. Para a coordenadora, eventos do tipo contribuem para o desenvolvimento dos estudantes, auxiliando a estimular o gosto pela ciência.
“O número elevado de alunos que avançaram de fase demonstra o empenho deles, mas também o engajamento e a dedicação dos professores e da equipe pedagógica”, descreve. “Acredito que essa experiência foi extremamente enriquecedora para os alunos, proporcionando uma oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em química e desenvolver habilidades críticas, como resolução de problemas. Os estudantes se mostraram mais motivados e confiantes, o que é essencial para o aprendizado”.