O Horto Florestal, sob a coordenação da Secretaria de Obras, fecha 2024 com importantes realizações que ajudaram a embelezar e a transformar a cidade. Um dos grandes destaques deste ano foi o projeto piloto de arborização, que introduziu 84 novas árvores frutíferas ao longo do trecho entre a unidade escolar Hilda Anna Eccel, no bairro Jardim Maluche, e a Avenida Dom Joaquim.
Outro marco importante foi o número expressivo de mudas produzidas: mais de 110 mil. As flores e plantas cultivadas no Horto Florestal foram distribuídas por diversos pontos de Brusque, ajudando a manter a cidade sempre colorida e agradável.
O projeto de arborizar alguns pontos do município traz consigo uma série de benefícios. “Podemos destacar o sombreamento, embelezamento, regulação da temperatura, purificação do ar e sustento para diversas espécies da fauna entre os pontos positivos”, afirmou o diretor do Horto, José Gilmar.
A rotina no Horto Florestal é bem planejada, mas precisa de adaptações em dias de chuva. Durante esses dias, as equipes se dedicam à limpeza das estufas e aproveitam para fazer treinamentos internos. “Vemos os dias chuvosos como uma oportunidade para aprimorar nossas técnicas e preparar a equipe para novas etapas do trabalho” , destacou o diretor.
A equipe conta com o conhecimento especializado do técnico em agropecuária, Robson Pulzato de Sousa, um servidor de carreira com 20 anos de experiência. Ele é responsável por orientar e apresentar novas técnicas, promovendo um espaço que estimula o aprendizado contínuo de todos.
Atualmente, o Horto conta com 23 servidores, dos quais 11 são pessoas com necessidades especiais. O trabalho inclusivo é um dos pilares da gestão e segundo José Gilmar, a presença desses funcionários traz um impacto muito positivo. “Trabalhar com os servidores PNE é um constante desafio, mas também é divertido, pois eles estão sempre alegres e essa alegria contagia toda a equipe. Eles se superam a cada dia, especialmente na semeadura, um trabalho delicado e de precisão que realizam com destreza e alegria”, disse José Gilmar.
A inclusão não apenas enriquece a dinâmica de trabalho, mas também inspira a todos no Horto a adotar uma abordagem mais empática e colaborativa. As adaptações necessárias são feitas com atenção às particularidades de cada um, sempre buscando criar um ambiente de respeito e valorização.
O impacto do Horto vai além da estética: é um espaço de aprendizado para a comunidade. As visitas de escolas e instituições, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), têm sido enriquecedoras, gerando uma troca de experiências que fortalece a conscientização ambiental. “Quando as pessoas vêm ao Horto, elas saem com uma nova perspectiva sobre a importância do meio ambiente e como interagir melhor com os espaços públicos”, comentou José Gilmar.
O Horto Florestal não para por aqui. Para o ano de 2025, há planos para a implementação de novas técnicas na produção das flores, buscando sempre a sustentabilidade e a eficiência. A expectativa é de que a cidade continue a florescer em beleza e biodiversidade, refletindo o comprometimento da comunidade com um ambiente mais saudável e harmonioso.