A informação de que um ciclone bomba vai circular próximo ao Sul brasileiro na próxima semana vem repercutindo nas redes sociais. No entanto, a Defesa Civil do estado emitiu uma nota meteorológica nesta sexta-feira (8), informando que, por mais que o ciclone bomba realmente se forme, ele ficará a centenas de quilômetros de distância, em alto mar, não apontando riscos relacionados a esse sistema.
Em contrapartida, o que pode afetar Santa Catarina é a chegada de uma frente fria na terça-feira (12), com condições para temporais isolados, rajadas de vento e eventual queda de granizo, mas que terá passagem rápida pelo estado.
Na nota, a DC destacou que ciclones são comuns na região, mas que os impactos vão depender da posição que o fenômeno se encontra e da sua intensidade, variando de tempestades fortes com ventos intensos a chuvas brandas e ventos moderados.
Ciclone extratropical: “bomba”
Um ciclone é formado a partir do momento em que o ar quente e úmido, cujo é menos denso, vai para as camadas superiores da atmosfera. Enquanto isso, o ar frio e seco, que é mais denso é rebaixado para a superfície, reduzindo a pressão atmosférica. O ar quente e condensado libera calor e gera instabilidade na área, formando um ciclone.
Já o ciclone bomba é formado através deste esquema, mas acelerado comparado a outros, em um período de 24 horas.