Tiro de Guerra forma 91 atiradores em 2024

No último sábado (23), o Tiro de Guerra 05-005, em Brusque, realizou sua formatura de encerramento, marcando o término de mais um ano de formação e aprendizado para 91 atiradores de Brusque. Entre os formandos está Antenor José Comandolli Neto, de 19 anos, que compartilhou suas experiências e reflexões sobre o período de instrução militar.

Para Neto, o ano no Tiro de Guerra foi marcado por desafios físicos e mentais, mas também por um intenso crescimento pessoal. "A rotina de formação exige muito, acordar cedo, manter a farda limpa, o coturno engraxado, a barba bem feita. Tudo isso cobra muito, mas também ensina disciplina e responsabilidade", contou.

O jovem destacou que as atividades realizadas, como marchas e treinamentos em campo, proporcionaram vivências únicas. "Elas nos incentivaram a criar valores como patriotismo, dever, responsabilidade e, principalmente, camaradagem. São coisas que dificilmente aprenderíamos da mesma forma em outro lugar."

Neto fez questão de enaltecer o apoio da família durante esse período. A irmã, Ida Comandolli, também já marchou em nome de Brusque, mas foi como rainha da 36º edição da Fenarreco. "Meus pais sempre me incentivaram. Nunca faltaram a uma formatura, estavam sempre presentes. Sou muito grato a eles por isso", relatou. 

Embora a paixão pela carreira militar não tenha vindo de casa, Neto revelou que o tempo no Tiro de Guerra consolidou seu desejo de seguir na área. "Sempre tive apreço pela carreira militar, mas este ano me motivou ainda mais. Pretendo continuar e correr atrás desse objetivo". 

Entre os maiores aprendizados, Neto destacou o companheirismo. "A camaradagem é uma das coisas que mais levamos do Tiro de Guerra. Apesar da rotina difícil, você olha para o lado e vê que não está sozinho. Isso dá inspiração para continuar", disse ele, reforçando que as amizades construídas serão lembranças valiosas.

Um ano para a vida toda

O encerramento do ano de instrução marcou, para Neto e seus colegas, a conclusão de um ciclo transformador. "Foi um ano muito bom. A sensação de vestir a farda e sentir que pertence às Forças Armadas é indescritível. Mais do que formar soldados, o Tiro de Guerra nos aprimorou como cidadãos". 

O jovem encerrou com uma reflexão sobre o impacto dessa vivência. "As experiências que tivemos nos marcaram profundamente. Tenho certeza de que levaremos essa bagagem para toda a vida".