Faz quatro anos que o líder organizacional Fernando Pedroso começou analisar a ideia de se desligar da indústria que trabalhava por quase 25 anos. Recentemente, ele tomou a decisão e saiu da empresa, com a intenção de ter novas experiências no mercado de trabalho. “Depois de tanto tempo, você acaba sentindo a necessidade. Você quer mudar. Você quer ares diferentes. Você quer tentar ser importante em outras organizações, em outros lugares”, comentou, durante participação no Rádio Revista Cidade desta sexta-feira (3).

Sua meta agora é preparar um treinamento de liderança para transmitir os conhecimentos que adquiriu em mais de duas décadas atuando na área. O mercado de trabalho não tem mais espaço para o líder autoritário e sim para o que motiva os colaboradores, lembrou Cardoso.

Ele disse que as relações de trabalho passaram por uma mudança cultural, principalmente depois da pandemia de Covid. Também destacou que o perfil dos jovens de hoje não é ficar mais que quatro ou cinco anos em uma empresa. E aí entrar o trabalho do líder, segundo ele, que é o de estimular os colaboradores. No caso dos jovens, estimulá-los a trabalhar aos fins de semana, por exemplo. “Você vai ter que vender essa ideia. O líder nada mais é que um vendedor. Ele vai ter que vender essa ideia para essa pessoa de que é importante ele estar lá. Que é o momento dele. É para a aprendizagem dele. A organização, ela vive de resultado. Então, a gente está ali para dar resultado”, destacou.

Nessa questão, o líder organizacional mencionou que os pais são peças fundamentais, pois compete a eles ensinarem os filhos a terem disciplina, tendo em vista que  esse fator será cobrado pelas empresas quando eles ingressarem no mercado.

Já sobre as relações entre líderes e colaboradores, ele ressaltou que essas devem ser pautadas pela clareza de informações entre ambas as partes.