A queda da folha de pagamento para a casa de 45%, registrada no final de dezembro de 2024, foi destacada pela prefeitura de Brusque, nesta quinta-feira (9), como um feito muito importante quanto à sua gestão. A Administração municipal disse que o número não era alcançado há 10 anos.

Ao assumir pela primeira vez o comando do Executivo municipal, um dos focos do prefeito André Vechi era enxugar a folha, mas otimizando os processos e tornando a máquina pública mais enxuta e eficiente. No início da sua gestão, a folha de pagamento da prefeitura comprometia mais de 52% da receita. Com o aumento da arrecadação do município, além de outras medidas de controle de gastos, este número caiu 7 pontos percentuais no último quadrimestre do ano passado, o que representa uma economia de mais de R$ 50 milhões. “Brusque volta para o patamar da sua folha de pagamento em cerca de 45%, então abaixo dos 46% da nossa receita corrente líquida”, disse o secretário de Fazenda e Gestão Estratégica, José Henrique Nascimento. “Isso é um trabalho de um esforço conjunto da Secretaria de Finanças, da Secretaria de Fazenda e Gestão Estratégica, para não só controlar os gastos, como diminuir as despesas e, também, aumentar a receita”, complementou.

Uma importante medida para essa melhoria nos resultados é o aumento da arrecadação líquida do município. “A Secretaria de Fazenda possui toda a autonomia para trabalhar no esforço de movimentação econômica visando aumentar a nossa cota do ICMS”, explicou. “Assim, batemos todas as metas de arrecadação dos impostos municipais, cobrando aquilo que é devido ao município, aquilo que a legislação tributária permite que a cidade arrecade, mas também tomamos medidas no âmbito estadual e federal”, completou.

Entretanto, o secretário José Henrique lembra que, mesmo com todas as medidas de redução da folha do município, Brusque ainda realizou o maior concurso público de sua história, além de ter passado pela maior ampliação da atenção primária da cidade, com a contratação de 190 agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem. “Essa é uma notícia que nos alegra muito tendo em vista que era um objetivo do governo desde o início, que era diminuir gastos para conseguir investir mais naquilo que importa, que são políticas públicas de qualidade e serviços públicos para o cidadão”, finalizou.