Sete projetos de lei foram aprovados na Sessão Extraordinária desta terça-feira (14), na Câmara de Vereadores de Brusque. Três deles eram relacionados à Reforma Administrativa do governo André Vechi (PL) e conseguiram a aprovação da maioria dos edis. Dois destes projetos discutiam sobre a convalidação de cargos públicos ocupados sem a criação formal da vaga e a instituição de bônus de eficiência e produtividade tributária.

O empréstimo de R$ 20 milhões da Câmara de Vereadores à Prefeitura de Brusque foi outra pauta discutida na sessão. Essa quantia seria designada à compra de maquinários e equipamentos utilizados pela secretaria de Obras da cidade.

O vereador Paulinho Sestrem (PL) comentou que a Prefeitura não investia nestes equipamentos há mais de 15 anos e que já estavam sucateados. Junto deste empréstimo, o edil revelou que “foi repassado uma relação aos vereadores, para que possam estar fiscalizando e verificando a compra destes materiais para melhor atender a população.”

Sobre a convalidação de cargos públicos ocupados sem a criação formal da vaga, Sestrem contou que o Tribunal de Contas irá orientar os municípios para “estarem agindo dentro da lei.”

Subsecretaria de Obras no Dom Joaquim

O possível projeto de uma sub secretaria do Obras no bairro Dom Joaquim também foi questionado a Sestrem. O edil contou que é favorável ao plano, visto que Brusque está crescendo. Ainda, disse que o prefeito pensa na regionalização da cidade, como aos bairros Águas Claras, Santa Terezinha e Azambuja, além do Dom Joaquim. “Eu acho que é uma pauta importante. Só tem que ver se Brusque está preparada para isso, mas eu acho que o futuro é esse,” disse.

A vereadora Bete Eccel (PT) também se manifestou ao pedir vistas de alguns projetos para o adiamento na aprovação, com o intuito de obter mais clareza. Para Bete, os vereadores estão com o papel de fiscalizar o investimento do dinheiro público na cidade e, que estes pontos apresentados por Eccel, sejam até reverberados à população. “Quando toda essa transformação vem ela é, certamente, salutar, mas ela tem que ser analisada até que ponto tem a sua efetividade para que de fato traga o bem comum para a sociedade,” explicou Bete.