O abastecimento de água em Brusque foi o tema da entrevista desta quarta-feira (29) do Conexão 92. Presente no programa da Cidade FM 92,3, o diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Brusque, Cláudio Adão Pereira, explanou sobre as obras que estão em andamento para melhorar a distribuição de água na cidade. “Para que esse recurso chegue para todo mundo de forma igualitária”, frisou.

Um dos projetos da autarquia começou a ser executado nesta quarta, que é a construção de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) Compacta na ETA Central. Com um investimento de aproximadamente R$ 6 milhões e previsão de entrega para o segundo semestre de 2025, a nova estrutura terá capacidade de produção de 100 litros de água por segundo, garantindo maior eficiência no fornecimento de água para a população.

A obra está sendo executada com recursos próprios do Samae, assim como a adutora no bairro Guarani, para captação de água bruta.

Pereira anunciou que o reservatório do Bruxal também começará a ser erguido ainda neste mês.  “A concretagem deve ser feita esta semana. Esse problema que é histórico, graças aos servidores do Samae, vamos estar resolvendo neste primeiro semestre também”, afirmou. “Já temos projetos para o ano que vem também para mais algumas obras importantes, reservatórios e outras estações de tratamento”, adiantou.

Nas regiões mais altas da cidade que podem ser afetadas com o desabastecimento em dias de pico no consumo, por exemplo, Pereira assinalou que as obras que estão em andamento contribuirão para melhorar a distribuição nesses locais.

Manutenções periódicas

O diretor-presidente explicou também sobre as manutenções que o Samae precisa realizar periodicamente nas redes de água. Ele disse que o tempo entre uma manutenção e outra varia conforme a necessidade. São levados em conta fatores como o nível de turbidez da água e se há resíduos nela, inclusive lixo orgânico. O tempo médio para ser feita a limpeza é de 30 a 90 dias. “Precisou, aumentou, tem muita sujeira nos nossos poços, a gente precisa parar para fazer essa limpeza.”

Operações tapa-buracos

Nas ruas em que o Samae executa obras nas redes, o tempo para fechar os buracos depende do tipo de calçamento. Pereira destacou que o órgão segue um protocolo. “Se for num local de grande movimentação de veículos, a gente tenta fazer em três, quatro dias.”

Se for pavimentação asfáltica, ele assinalou que a repavimentação deverá ser feita 10 dias após o conserto. “Tem locais que não é possível aguardar todo esse tempo. Depois de um, dois dias, faz isso.”

Nas ruas com paralelepípedos é possível aguardar um pouco mais para que o material esteja compactado.

No momento, ele informou que duas equipes do Samae estão trabalhando em uma operação tapa-buracos. O diretor-presidente prevê que a demanda estará zerada dentro de 15 a 20 dias.