No fim de janeiro deste ano, em decisão proferida pela Vara da Fazenda Pública e dos Registros Públicos da Comarca de Brusque, a juíza Iolanda Volkmann, indeferiu liminar que questionava a legalidade da posse do vereador brusquense Rick Zanata (Novo). A decisão judicial confirmou que o parlamentar cumpriu todos os prazos regimentais para sua posse na Câmara.
Uma ação popular solicitou a extinção do mandato de Zanata, argumentando que ele não tomou posse na data estabelecida pelo Regimento Interno da Câmara, que seria no dia 1º de janeiro, e assumiu o cargo somente no dia 20, sem apresentar justificativa formal.
Em entrevista ao Rádio Revista Cidade desta quarta-feira (5), Zanata explicou que tinha uma viagem agendada para os Estados Unidos no dia 7 de outubro do ano passado. Porém, a viagem precisou ser remarcada, pois sua esposa teve que fazer uma cirurgia, durante o período eleitoral, e levou dois meses para se recuperar.
Antes da viagem que ocorreu no fim de 2024, o vereador disse que conversou com a direção do Legislativo e foi informado que ele poderia se apresentar 15 dias depois da convocação do presidente da Casa, Jean Dalmolin (Republicanos), que ocorreu no dia 6 de janeiro. “Jamais imaginei que eu ia receber uma notícia de extinção do meu mandato devido a uma viagem que eu fiz, que eu segui os ritos ali legais da Câmara, consultei a Câmara, a Câmara me orientou a fazer dessa forma. Se tem algum erro nisso, quem cometeu foi a Câmara que me orientou, não foi nem esse vereador que está aqui. Mas a gente sabe como funciona a política. A gente sabe que tem esse esse jogo sujo na política”, comentou o parlamentar, mencionando que seguirá seu trabalho firme e forte. “Vamos para frente”, concluiu.