Em entrevista ao Rádio Revista Cidade desta segunda-feira (17), o ex-prefeito de Brusque, Ari Vequi (MDB), informou que seu processo referente à inelegibilidade passou pela última fase no dia 7 de fevereiro deste ano. Vequi teve o mandato de prefeito cassado e está inelegível desde 2023 por abuso de poder econômico. “Acredito muito que eu serei, pelo menos, absolvido na questão da inelegibilidade O mandato já acabou. Então, acho que a justiça pode ser feita, no mínimo, que é devolver os direitos políticos para mim”, disse. “Não fui cassado por ser ladrão. Eu não fui cassado porque roubei R$ 1. Eu não fui cassado porque cometi qualquer irregularidade. Fui cassado por perseguição política de um único cidadão que se acha dono do Brasil.”

Segundo ele, a questão sobre a inelegibilidade será definida no fim deste mês ou início de março. “Se essa definição for positiva, meu nome estará à disposição como pré-candidato a deputado estadual”, anunciou. “Um deputado estadual hoje representa R$ 18 milhões do orçamento só dele (para emendas). O deputado federal hoje é R$ 37 milhões. Se Brusque tiver um deputado estadual, ele vai ter, de emenda para a região, R$ 18 milhões”, estimou.

Vequi salientou que o MDB respeita a sua história dentro do partido e que hoje ele está vinculado ao grupo político do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). Ele defende a união de candidaturas únicas para deputados estadual e federal. “Se unirmos uma candidatura única, teremos chance de termos deputado estadual e deputado federal na nossa cidade. Não quer dizer que tem que ser o meu nome, mas aí dentro desse contexto, com o governador Jorginho Mello, eu posso decidir a outro partido.”