(VÍDEO) Coordenadora da Unifebe fala sobre a qualidade da água de poços e de nascentes

O curso de Engenharia Química do Centro Universitário de Brusque (Unifebe) apresentou, nesta semana, os resultados sobre a qualidade da água em mais de 40 locais de Brusque e região. A análise foi feita pela instituição em 2024. Foi analisada a qualidade da água de poços artesianos e de nascentes de Brusque, Guabiruba, Botuverá, Nova Trento e São João Batista.

Em Brusque, das 25 análises em 13 bairros do município, nove pontos de água subterrânea e natural foram considerados próprios para consumo. Em Guabiruba, das 12 análises, cinco eram de água potável.

O serviço foi solicitado pela própria população. Os moradores entraram em contato com a universidade e agendaram as análises. Após os agendamentos, uma profissional do curso de Engenharia Química se deslocou até os locais e coletou as amostras, entre elas a bacteriológica. Os materiais foram analisados no laboratório do curso de Engenharia Química da universidade e, no prazo de 15 dias, os resultados com os parâmetros de potabilidade foram entregues aos cidadãos. “O pessoal tem um sítio que tem uma nascente específica. Eles querem saber se eles podem utilizar essa água para consumo e aí eles nos chamam para a gente fazer essa análise e verificar se essa água está de acordo com os padrões e potabilidade”, disse a coordenadora de Engenharia Química da Unifebe, professora Rafaela Bohaczuk Venturelli Knop.

Durante participação no programa, ela frisou que a Unifebe não analisa a água das redes de distribuição municipais, cujos serviços são pagos e seguem parâmetros internacionais de avaliação.

Nas amostras coletadas em 2024, Rafaela informou que foram observados parâmetros como pH da água, turbidez, condutividade, além da presença de alumínio, cloro DPD, ferro total, flúor, manganês, potássio e sólidos totais dissolvidos.

A universidade não analisa apenas a água, como também orienta a população sobre como tratar ou preservar a água e sua respectiva fonte de forma adequada. A professora e engenheira química explicou que certos componentes encontrados na água podem ser atribuídos ao tipo de solo da região, enquanto outros podem ser relacionados à estrutura do poço de onde a água é retirada. Para garantir a eficácia das orientações e que a qualidade da água se mantenha adequada, ela recomenda uma nova análise após seis meses.

Rafaela informou que acontece, às vezes, da água ter parâmetros fora dos padrões devido ao tipo de solo da região ou à presença de coliformes fecais. Se for detectado esse último, a coordenadora ressaltou que a instalação de filtros não garantirá a potabilidade. “Se foi um poço artesiano, precisa fazer uma limpeza naquele poço. A gente recomenda fazer uma nova análise depois para garantir a potabilidade, porque senão a pessoa vai começar a ter problema de estômago, pode, inclusive, ter algum tipo de infecção por causa disso”, alertou.

O serviço de análise de água de poço artesiano ou de nascente é feito pela universidade há cerca de 10 anos e pode ser solicitado pelo site unifebe.edu.br ou e-mail para labquimica@unifebe.edu.br.

Análises realizadas 

– Alumínio
– Cloro DPD
– Cromo
– Ferro Total
– Flúor
– Manganês
– Potássio
– Condutividade
– PH
– Sólidos Totais Dissolvidos
– Coliformes Fecais e Totais
*Importante ressaltar que a UNIFEBE não realiza análise de água da rede. 

Investimento
Uma análise (uma fonte) R$ 282,00
Duas análises R$ 364,00
Três análises R$ 446,00
Quatro análises R$ 529,00
Cinco análises R$ 612,00
O boleto é gerado e encaminhado após o agendamento.  O valor é tabelado conforme RESOLUÇÃO CA nº 18/2024, Art. 1º.

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