A rua SL-020, no bairro Santa Luzia, em Brusque, foi destaque novamente no Rádio Revista Cidade. No programa desta quinta-feira (6), o coordenador da Defesa Civil de Brusque, Edevilson Cugiki, falou sobre a situação da via de terra, situada em um barranco de cerca de 30 metros de altura. Conforme os moradores, a mesma não recebe nenhuma assistência por parte da prefeitura porque está em uma área particular, apesar de as cerca de 10 famílias que vivem no local pagarem água, energia elétrica e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
No Rádio Revista Cidade desta quarta-feira (5), o vice-presidente da Câmara de Vereadores de Brusque, Leonardo Schmitz (PL), assinalou que a prefeitura não pode realizar obras de infraestrutura na rua enquanto a mesma não for regularizada.No Rádio Revista Cidade desta quarta-feira (5), o vice-presidente da Câmara de Vereadores de Brusque, Leonardo Schmitz (PL), assinalou que a prefeitura não pode realizar obras de infraestrutura na rua enquanto a mesma não for regularizada.
Cugiki disse que a SL-020 é uma rua estreita que falta drenagem. “Volta e meia tem algum problema relacionado a deslizamento, erosão daquela rua”, mencionou. De acordo com ele, a Defesa Civil vistoria o local e as irregularidades identificadas são encaminhadas aos órgãos competentes, como obras, meio ambiente e planejamento, dependendo de cada situação.
Ele falou que foram feitas intervenções em duas casas da rua. Uma ocorreu em 2009 e a outra em 2022. “Como a rua é estreita, as casas ficam muito próximas da rua. Então, para quem trafega lá, quem vê aquela situação, às vezes se espanta um pouco até porque a casa tá aqui em cima da encosta, pendurada, mas é muito mais a questão de como a casa foi construída do que a situação do risco em si”, explicou, mencionando que a Defesa Civil não pode chegar lá e interditar todas as casas, pois deverá ser levada em consideração a questão do risco iminente.
Com relação à varanda de madeira que está apoiada em tubos, de uma das casas da rua, Cugiki avaliou que o material utilizado não é o mais adequado. “Pode ser usado desde que tenha armação interna. O pessoal (Defesa Civil) foi lá. A parte de madeiramento está intacta, não está rachada, não tem podridão. É uma varanda que tem menos peso sobre aqueles tubos.”
O coordenador destacou que a Defesa Civil está monitorando cerca de 20 residências, nos bairros Steffen, Limeira, Santa Luzia e Águas Claras, que precisam de ações corretivas.
Cugiki lembrou que o problema de ocupações urbanas irregulares não é novo na cidade, tendo começado com a colonização. “Desde a época da colonização foi ocupada da forma de ter o maior aproveitamento possível, sem observar a questão do risco do entorno.” Porém, ele disse que hoje isso não é mais permitido, pois nenhuma construção é liberada na cidade sem antes passar por uma avaliação rigorosa dos órgãos competentes.