A reportagem do portal RC esteve, nesta quarta-feira (26), na rua SL 31, no bairro Santa Luzia, em Brusque, para conversar com três moradores. Eles acionaram o portal para relatar os problemas que estão enfrentando na via, onde moram oito famílias.
Edna Barbosa contou que uma barreira caiu e desmanchou sua casa há tempos atrás. Em razão disso, ela disse que seguiu a orientação da Defesa Civil e desocupou a residência. Há cerca de dois anos, voltou a morar nela. Porém, a moradora falou que a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) retirou o medidor de luz no período em que ela, o marido e os filhos não estavam residindo na casa.
Agora, Edna falou que está tentando que a Celesc instale novamente o medidor, mas a Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) não está autorizando a colocação do relógio. “Eles (funcionários da Celesc e da Fundema) vêm e dizem que não tem como colocar, porque aqui não tem escritura, porque não tem número de matrícula. E como é que nós vamos ficar sem luz, com três crianças dentro de casa? E daí eu estou com o rabicho do meu sogro, passando por cima da casa do meu cunhado. Um tem que esperar cada um tomar banho, porque não deve ligar dois chuveiros ao mesmo tempo. Está uma vergonha”, analisou.
Edna também se queixou das condições precárias da rua. “Dia de chuva nosso carro não sobe, tem que deixar aqui na estrada.”
Alguns moradores precisaram fazer uma boca de lobo na via. “A gente liga para prefeitura. Às vezes, eles vêm dar uma patroladinha, vão embora e não voltam mais. Ninguém faz nada”, reclamou o aposentado Valmor Nicolau Weber.
Dona Vilma, esposa de seu Valmor, disse que ela e o marido que abriram a rua. “Não podemos mais arrumar a estrada, que precisa de esgoto. A gente tem que estar abrindo. Eles passam a patrola na estrada e a entrada ali tem um bueiro. Eles tampam, deixam aquela lombada e daí fica ruim de sair e entrar, daí quebra os eixos dos carros”, relatou a dona de casa, mencionando que três casais de idosos e cinco crianças autistas residem na SL 31.