O prefeito de São João Batista, Juliano Peixer, concedeu uma entrevista à Cidade FM, pelo programa Rádio Revista Cidade nesta quinta-feira (17) para apresentar o balanço dos primeiros 100 dias de sua gestão. Ele destacou avanços nas áreas de gestão financeira, saúde, infraestrutura, cultura e transparência.
Na parte financeira, a administração revisou contratos e licitações, o que gerou economia significativa. Um exemplo foi a redução no custo do transporte escolar, de R$ 40,00 para R$ 8,00 por quilômetro. Também foi renegociado o contrato de iluminação pública. Segundo o prefeito, "brigamos por centavo e cuidamos do dinheiro público como se fosse nosso". Ele também ressaltou a abertura de editais mais transparentes, para aumentar a concorrência e reduzir custos.
Na saúde, foram adquiridos seis veículos novos para substituir a frota antiga, e a entrega de uniformes escolares foi retomada após seis anos de interrupção. Entre as obras em andamento estão a construção do prédio próprio do CAPS, prevista para o fim de 2025, a licitação da Ponte da Colônia (R$ 7,24 milhões) e o novo posto de saúde no Jardim São Paulo, licitado por R$ 2,5 milhões — abaixo do orçamento inicial.
Na área cultural, a gestão retomou eventos tradicionais, como o carnaval de rua, ausente desde 2012, e ampliou a Feira do Artesanato, que passou de 20 para 50 expositores. “As pessoas agradeceram por ter um carnaval de rua, uma coisa simples, mas que resgata a identidade da cidade”, disse o prefeito.
Peixer também abordou polêmicas enfrentadas neste início de mandato. Ele rebateu a denúncia de suposta segregação racial em uma creche, feita por um vereador da oposição: “Se existisse racismo, eu seria o primeiro a punir. Foi um fato político, sem fundamento.” Ele ainda criticou o que chamou de excesso de requerimentos da oposição, que consomem tempo da equipe administrativa.
Entre os projetos futuros, estão a construção de um canal extravasor e intervenções na beira-rio, ainda em fase de orçamento. Também está em andamento uma parceria com a Telebras para implantação de totens de telemedicina. Outro plano é assumir a gestão direta do hospital municipal, atualmente terceirizado. “Queremos trazer eficiência e reduzir custos, sempre com transparência”, afirmou.
Peixer concluiu dizendo que os primeiros 100 dias foram voltados à reorganização da máquina pública, retomada de serviços essenciais e maior aproximação com a população, com foco em responsabilidade e diálogo.