Em um momento histórico para a Fundação José Walendowsky, seu idealizador e criador, Ivan José Walendowsky, exerceu seu direito como cidadão polonês ao votar nas eleições presidenciais polonesas neste sábado, 17 de maio. O brusquense compareceu à Sessão Eleitoral 42, localizada na sede do Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba, para participar deste importante processo democrático.
Enquanto a eleição acontece neste domingo, 18 de maio, na Polônia, os cidadãos poloneses residentes no continente americano votaram um dia antes devido às diferenças de fuso horário. O voto não é obrigatório para os cidadãos poloneses, tornando ainda mais significativa a participação de Walendowsky neste pleito.
Eleição crucial para o futuro político da Polônia
A eleição deste domingo representa um confronto direto entre o governo liberal e pró-europeu do atual primeiro-ministro Donald Tusk e a oposição nacionalista do Partido Lei e Justiça (PiS). Esta votação definirá quem ocupará a presidência da Polônia, quinto país mais populoso da União Europeia, até 2030.
O resultado terá impacto direto na capacidade de Tusk, que retornou ao poder em dezembro de 2023 após vencer as eleições legislativas, de implementar sua agenda política. Atualmente, o primeiro-ministro enfrenta obstáculos do presidente Andrzej Duda, representante da direita, que possui poder de veto sobre legislações.
Sistema eleitoral polonês
Na Polônia, o sistema político é semipresidencialista, onde o presidente e o primeiro-ministro dividem o poder executivo. O presidente é eleito por voto direto para um mandato de cinco anos, podendo vetar leis aprovadas pelo parlamento e tendo influência significativa na política externa e de defesa do país.
A posição internacional da Polônia também está em jogo nesta eleição. Um presidente alinhado com Tusk provavelmente fortaleceria as alianças da Polônia com Berlim e Paris, reforçando o posicionamento do país no centro da política europeia.
Para Ivan José Walendowsky, participar deste processo eleitoral representa não apenas o exercício de sua cidadania polonesa, mas também uma conexão com suas raízes e com o futuro democrático do país de seus ancestrais.