A Cidade FM contatou a jovem acusada de ser autora de um golpe envolvendo pagamento via Pix em uma loja de doces de Brusque, para apresentar sua versão dos fatos. A entrevista foi realizada na residência da mulher, que preferiu não ter sua identidade e imagem reveladas.
Segundo ela, a compra realmente ocorreu, e o pagamento foi feito por meio do QR Code disponível no balcão. “Eu mostrei o comprovante pra pessoa que estava lá. Se não caiu, não é culpa minha. Eu paguei sim, e tenho como provar”, afirmou. A jovem questiona principalmente a maneira como foi abordada pela comerciante, que, segundo ela, apareceu em sua casa “gritando e fazendo escândalo na frente dos vizinhos”. “A gente poderia ter resolvido conversando”, lamentou.
A mulher também comentou sobre outros episódios semelhantes envolvendo estabelecimentos diferentes, mas afirma que todos os casos foram resolvidos. “Teve uma loja que me chamou no WhatsApp, e eu paguei na hora. Não teve confusão nenhuma. Em outro, a pessoa veio aqui e eu devolvi os produtos. Não quero nada que não é meu.”
Ela nega que tenha tido má-fé ou intenção de enganar os comerciantes, e atribui as falhas a possíveis erros no aplicativo bancário. “Depois disso, não uso mais esse app, só cartão, pra evitar problema.” Sobre o episódio mais recente, ela confirma que pagou os R$ 178 referentes à compra, mas se recusou a cobrir custos adicionais, como o valor do transporte até sua casa. “O policial que veio disse que nem precisava de viatura, que dava pra ter resolvido com diálogo.”
A jovem finalizou dizendo que não deseja mais conflitos. “Paguei o que era devido, tenho minha consciência tranquila. Ela segue com a loja dela, e eu com a minha vida.”