O vereador Paulinho Sestrem (PL), líder do governo na Câmara Municipal de Brusque, está propondo à prefeitura a criação de um Laboratório Municipal de Ciências. A ideia foi apresentada através de requerimento aprovado na sessão da última terça-feira (8), e que contempla um pedido feito por unidades escolares da rede municipal.
O vereador explica que espaços semelhantes já existem em alguns educandários, o que motivou a proposta. O objetivo principal é que professores de toda a rede municipal possam levar seus alunos ao laboratório, como já acontece em outros projetos como o Transitôlandia e o Saírinha. A proposta visa estabelecer uma parceria com a educação e que o "Zoo Botânico" seja a sede desse laboratório municipal, permitindo que todas as escolas possam utilizá-lo, idealmente uma vez por mês ou a cada dois meses.
Paulinho Sestrem ressalta a importância de um local dedicado a atividades práticas, lembrando de sua própria experiência escolar, onde o contato direto com as ciências trazia aprendizado e alegria. Ele argumenta que, com um laboratório municipal, os professores não precisariam se adaptar, realizando atividades em quadras ou pátios, mas sim em um ambiente propício para a experimentação. O requerimento foi aprovado por unanimidade, e agora o município fará um estudo para implementar a ideia, seja no Zoo Botânico ou em outro espaço.
Outro requerimento apresentado e aprovado pelo vereador trata da disponibilidade de um intérprete de Libras para as sessões da Câmara Municipal. A questão não é nova e voltou à pauta após uma reunião com a Associação dos Surdos de Brusque, que representa um grande público na cidade e busca avançar na inclusão. O requerimento visa garantir a presença de intérpretes na Câmara de Vereadores e também propõe a criação de uma Central de Libras na prefeitura de Brusque.
Essa Central de Libras atenderia os surdos para que não tivessem a necessidade de estar sempre acompanhados de um adulto ou de alguém que saiba Libras. A iniciativa também busca avançar nos treinamentos de pessoas que não são surdas, mas que desejam aprender a Língua Brasileira de Sinais. A ideia é pesquisar como tais centrais funcionam em outras cidades para então implementá-la em Brusque, abrangendo serviços de saúde, educação, entre outros. O objetivo é que o surdo possa ter seus serviços atendidos, se manifestar, ser atendido e, principalmente, compreendido de forma inclusiva, sem precisar de intermediários.