Gustavo Viana Lemos, de 31 anos, morador de Laguna, em Santa Catarina, perdeu a vida enquanto realizava o que considerava uma missão pessoal: atuar como voluntário na guerra da Ucrânia. Desde jovem, Gustavo demonstrava interesse por ambientes militares. Chegou a servir na Marinha do Brasil e sempre cultivou uma forte admiração por ações de guerra.
Em 2024, decidiu se alistar para lutar ao lado das forças ucranianas. Sua inscrição só foi aceita em 2025, e, desde então, ele passou a viver na Europa, envolvido diretamente no conflito com a Rússia. Apesar dos riscos, Gustavo compartilhava com frequência momentos de sua rotina no front, mostrando com orgulho o uniforme, os equipamentos e a realidade da guerra em suas redes sociais.
A última vez que se manifestou online foi em 6 de abril. Depois disso, o silêncio. A ausência de notícias preocupou familiares e amigos, até que, em junho, companheiros de combate confirmaram o pior: Gustavo havia morrido durante uma operação.
Segundo a família, o corpo será cremado na própria Ucrânia. A notícia comoveu amigos e pessoas próximas, que acompanharam sua trajetória pelas redes sociais. Uma homenagem de um amigo resumiu o sentimento geral: “Você realizou um sonho, mesmo que isso nos custasse uma dor sem tamanho. Vai em paz, guerreiro.”