Na edição desta quarta-feira (23) do programa Conexão 92, o entrevistado foi Egberto Vieira, presidente da Associação de Moradores do Cerâmica Reis, que contou detalhes sobre a reativação da entidade e os avanços já conquistados nos primeiros quatro meses de atuação.
Egberto assumiu a presidência em março de 2025, após um longo período de inatividade da associação, que estava desativada desde 2009. Com o apoio do vereador Antônio Roberto e de Paulinho Cestreim, ele iniciou o processo de regularização, incluindo a obtenção do CNPJ, e rapidamente formou uma diretoria com membros antigos e novos moradores do bairro.
Entre os projetos em andamento, destacam-se a parceria com o projeto Casa de Davi, que oferece atividades de futebol para cerca de 70 crianças no contraturno escolar, e a implantação da Rede de Vizinhos, um programa da Polícia Militar que busca fortalecer a segurança através da vigilância comunitária. Atualmente, todas as ruas do bairro já estão integradas à rede, que conta com grupos de WhatsApp monitorados pela PM, incluindo a sargento Carolina, responsável pela operação.
A associação também iniciou a articulação para instalação de câmeras inteligentes nas entradas do bairro, com leitura de placas de veículos. Segundo Egbert, o custo mensal de R$ 1.800,00 será diluído entre moradores e empresários locais, e o projeto também ajudará no combate ao abandono e maus-tratos de animais. Para isso, foi lançada a campanha “Amigos da Comunidade”, que busca parceiros para apoiar financeiramente as ações.
Outro ponto abordado na entrevista foi a busca por melhorias na infraestrutura. Entre as principais demandas, está a situação da rua SF-14, que enfrenta problemas com tubulação inadequada, e a rua Germano Fiche, que passa em frente à escola local e tem registro de trânsito em alta velocidade, representando risco aos alunos. A associação já enviou ofício à Setran solicitando a instalação de lombadas, tachões e sinalização.
Durante a conversa, Egbert também destacou o desejo de, futuramente, construir uma sede própria para a associação, já que hoje os encontros ocorrem na escola do bairro e as atividades administrativas são realizadas em sua própria residência. Para isso, será necessário que a entidade atinja um ano de atividades para obter o reconhecimento de utilidade pública.
Egberto, natural da Bahia e morador do bairro há 14 anos, reforçou o convite para que os moradores acompanhem o trabalho da associação pelo Instagram e se engajem nas ações. “Estamos com boas respostas da comunidade e queremos ampliar ainda mais nossas parcerias. A associação é do povo e precisa do apoio de todos para crescer”, concluiu.