O grupo de teatro Engenho de Dentro, de Tijucas (SC), encenará em Brusque neste mês de agosto suas mais novas produções: o espetáculo infantojuvenil “As Emoções de Carol”, de classificação livre; e o adulto “Eigengrau”, para o público acima de 16 anos. Ambas as sessões ocorrem no dia 30, sábado, no auditório do Instituto Federal Catarinense (IFC). “As Emoções de Carol” inicia às 15h e “Eigengrau”, às 20h30. A entrada é gratuita para ambas as apresentações. Toda a comunidade brusquense está convidada.
Os projetos são financiados pelo Governo Federal, por meio da Política Nacional Aldir Blanc - Ministério da Cultura. Em Brusque, as apresentações contam com as parcerias locais do Trama Grupo de Teatro e do IFC - Campus Brusque.
Saiba mais sobre os espetáculos
As Emoções de Carol - O trabalho encanta com doses de sensibilidade, humor e afeto. Dirigida por Júlia Cristina Wessler, a montagem mergulha no universo de uma criança enfrentando os desafios do primeiro dia de aula em uma escola nova, onde as emoções ganham forma, voz e muito carisma. Com delicadeza e toques de comédia, a peça traz personagens como Alegria, Medo, Nojo, Raiva e Tristeza - que interagem com Carol em cada momento importante do seu dia a dia escolar. Em meio a inseguranças, alegrias e descobertas, a protagonista está sempre acompanhada por sua mãe, sua nova amiga, Gabriela e, claro, suas emoções. O texto é repleto de mensagens positivas e reflexões sobre a importância de acolher e entender o que sentimos. Com representações empáticas, a obra busca conversar com a saúde emocional e o desenvolvimento afetivo das crianças, além de proporcionar momentos de leveza, riso e ternura. (Confira ficha técnica no fim da matéria)
Eigengrau - O termo alemão que dá título à peça designa “a cor que enxergamos ao fechar os olhos”, uma metáfora visual para o que resta quando a luz se apaga: memórias, traumas, humanidade e escolhas. Ambientada na Alemanha pós-Segunda Guerra Mundial, a peça retrata o cotidiano de uma família aparentemente comum, cujos segredos, dores e passados colidem no presente com força devastadora. Com um texto denso, poético e impactante, leva ao palco uma história de memórias, escolhas e cicatrizes deixadas pela guerra, pelo preconceito e pelo silêncio. Dirigido por Douglas Tedesco, o trabalho traz uma narrativa potente, costurada por momentos de humor sutil, lirismo e cenas de profunda carga emocional. As personagens carregam nas entrelinhas o peso de serem vítimas, algozes e herdeiros de um tempo marcado por sombras. Eigengrau provoca o público a refletir: “O que é possível ver quando não se vê mais nada?”.
Mais informações nas mídias sociais: @engenhodedentro.teatro