Apae Brusque celebra 25 anos de capoeira especial na entidade

Na tarde de quinta-feira, 16 de outubro, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Brusque celebrou os 25 anos das aulas de capoeira especial na instituição. A comemoração integrou o evento Pensar Capoeira, promovido pela Associação Brasileira Camará Capoeira (Grupo Camará). 

25 anos de história
Ensinando capoeira, de forma voluntária, na Apae de Brusque há 25 anos, Sidnei Belz, o mestre “Magau”, lembra como surgiu o projeto. “Em meados dos anos 2000 o mestre ‘Kblera’ lançou a ideia de iniciarmos um trabalho com pessoas com deficiência. No início ficamos um pouco receosos, pois não tínhamos vivido ainda uma experiência semelhante. Quando de fato começamos os trabalhos, tivemos parceria com a academia Gaivota, então os educandos da Apae iam até lá para fazer as aulas. Já no ano seguinte demos continuidade ao projeto aqui dentro da instituição e desde então estamos aqui, há 25 anos realizando esse projeto maravilhoso. Hoje temos aulas quinzenais, sempre nas quintas feiras no período da tarde”, contou. 

Magau compartilha que ao passar dos anos criou-se uma forte amizade com os educandos e que comemorar 25 anos dessa história é uma honra. “São anos de muita alegria, costumo dizer que cada encontro é uma forma de filtrar nossas energias para o bem, pois saímos revigorados. Lembro que nos primeiros anos os alunos não se preocupavam muito se íamos voltar ou não, e após quase dois anos de projeto senti que eles criaram um vínculo maior: sempre perguntavam quando seria a próxima aula. Desde então temos essa relação de amizade. No final do ano passado visitei a Apae, fora do horário das aulas de capoeira e, quando entrei nas salas, quem já foi aluno e também os atuais vinham ao meu encontro, pois criamos essa amizade muito bonita”. 

Marcelo Backes Navarro Stotz, o mestre “Kblera”, da Associação Brasileira Camará Capoeira (Grupo Camará), também participou da comemoração. Para ele, estar com os amigos da Apae é sinônimo de aprendizado. “É um orgulho comemorar esses 25 anos, digo que aqui na Apae é o lugar onde eu mais ‘respiro’ capoeira em Brusque, no sentido de pureza e sinceridade. E isso nos enche de energia para continuar trabalhando. Acredito que aqui somos nós quem aprendemos com eles, o mais importante aqui não é ensiná-los a gingar, jogar capoeira, mas sim essa energia boa, que cada um transmite do seu jeito. Para nós é um privilégio estarmos há tanto tempo com o projeto na Apae e falo por todos que participam e que vêm com muito entusiasmo para esses encontros”, afirmou. 

Inclusão 
A orientadora pedagógica da Apae, Sandra Sapelli de Almeida Waldrigues, destaca a importância da capoeira para os educandos e como o projeto do mestre Magau consegue abranger todos. 

“O Magau é um mestre que tem uma visão muito inclusiva, ele consegue fazer com que todos os nossos amigos participem, até mesmo os cadeirantes e os que possuem uma mobilidade mais reduzida. O importante é todos estarem ali interagindo. Além disso, eles aprendem muito durante as aulas, não só os movimentos de ginga, mas também músicas e a cultura que envolve a capoeira. E percebemos que eles gostam muito e esperam ansiosos cada aula”, finalizou. 

Saiba mais
Fundada em 14 de setembro de 1955, a Apae de Brusque é a primeira Apae formada em Santa Catarina e a segunda constituída no Brasil. Seu início foi marcado após o nascimento de Pierre Moritz, filho dos saudosos Ruth e Carlos Moritz, que frequentou a entidade até 2022. Atualmente, 324 usuários recebem atendimento.

Ao longo da trajetória da Apae, pais e amigos se juntaram à caminhada e contribuem de forma permanente, visando o fortalecimento da instituição e a qualidade dos serviços prestados. A Apae de Brusque é uma organização civil, sem fins lucrativos, que tem como missão proporcionar atendimento a pessoas com deficiência intelectual, múltipla e transtorno do espectro autista, oportunizando ações em defesa de seus direitos, prevenção, orientação, prestação de serviços educacionais, clínicos e assistenciais de apoio às famílias de seus usuários, direcionados a melhoria na qualidade de vida e a construção da cidadania através da inclusão escolar, profissional e social.

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