A operação de tolerância zero contra pichadores em Brusque conta com atualizações. A ação, deflagrada na manhã desta sexta-feira (24) pela Delegacia de Investigação Criminal (DIC), iniciou após a constatação de pichações realizadas na ponte a ser inaugurada no bairro Rio Branco e na Arena Multiuso.
Além disso, foi identificada uma pichação em um ponto de ônibus na cidade de Guabiruba com as mesmas características daquelas realizadas em Brusque.
O grupo investigado ainda publicou uma nova pichação realizada nesta semana. Contudo, o local ainda não foi identificado.
No decorrer do inquérito policial, os policiais conseguiram identificar quatro suspeitos de terem participado das ações, os quais inclusive postavam e "ostentavam" em suas redes sociais outras pichações com as mesmas inscrições vistas nos locais públicos citados.
Com base nos elementos colhidos, o delegado titular da DIC de Brusque representou pela busca e apreensão em quatro endereços, sendo tais medidas deferidas pelo Juizado Especial Criminal da Comarca de Brusque, após manifestação favorável do Ministério Público.
Cumprimento das ordens judiciais
Nesta manhã de sexta-feira (24), a DIC de Brusque realizou a Operação Cidade Limpa, que contou com o apoio das demais unidades da Polícia Civil de Brusque, Botuverá e Guabiruba, além da colaboração da Prefeitura de Brusque.
Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo dois em Brusque, nos bairros Rio Branco e Dom Joaquim, e dois em Guabiruba, nos bairros São Pedro e Aymoré.
Durante a operação foram apreendidas diversas latas de spray, anotações e cadernos contendo os mesmos traços vistos nas pichações dos espaços públicos, maconha, balança e materiais para a separação e preparo de entorpecente para a venda, culminando na prisão de um homem pelo crime de tráfico de drogas, além de dispositivos móveis que serão analisados pela equipe de investigação.
Ainda, foi apreendida uma carta contendo uma letra de rap com críticas em desfavor do prefeito de Brusque, por ter limpado a ponte do Bairro Rio Branco.
Todo o material apreendido será analisado para verificar a existências de novos indícios de autoria e materialidade ligados à investigação em andamento.
Os investigados poderão responder pelos crimes de dano ao patrimônio público, pichação e associação criminosa, sem prejuízo da apuração de outras práticas no decorrer do inquérito policial.




