(VÍDEO) Marcos Vieira ironiza: “Do jeito que vai, o Rio vai ter cinco senadores e Santa Catarina só um”
Durante entrevista ao programa Rádio Revista Cidade, da Cidade FM, na manhã desta quinta-feira (6), o deputado estadual Marcos Vieira (PSDB) ironizou a possibilidade de Carlos Bolsonaro (PL-RJ) disputar uma das vagas ao Senado por Santa Catarina nas eleições de 2026 e criticou o atual senador Jorge Seif (PL-SC), que é natural do Rio de Janeiro.
Vieira lembrou que Seif também é oriundo do estado fluminense e afirmou que essa prática de “importar” nomes de fora enfraquece a representatividade catarinense no Congresso.
“O Rio de Janeiro já tem quatro vagas. Se continuar assim, vai acabar com cinco, e Santa Catarina vai ficar com uma”, disse, em tom irônico. “Nós sempre tivemos grandes líderes e não precisamos importar candidatos de outros estados para representar nosso povo”, completou.
O parlamentar classificou a eventual candidatura de Carlos Bolsonaro como “indesejada” e “rejeitada pela própria imprensa catarinense”, ressaltando que os partidos locais possuem bons nomes para a disputa.
Além das críticas à movimentação eleitoral, Vieira também saiu em defesa da deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), após declarações recentes do senador Jorge Seif, que, em discurso no plenário do Senado, fez críticas à atuação da parlamentar.
O deputado considerou as falas de Seif “ofensivas e desrespeitosas”, e afirmou que o senador “deve pedir perdão à deputada, ao povo catarinense e a todos os professores”.
“Minha mãe foi professora, a mãe das minhas filhas foi professora, e eu me orgulho muito dos educadores que tive. O que está faltando ao senador é voltar a sentar no banco da escola e reaprender o que é respeito”, afirmou.
Vieira destacou ainda que Ana Campagnolo foi a deputada estadual mais votada da história de Santa Catarina, com forte base entre eleitores conservadores e defensores da educação tradicional.
“A deputada Campagnolo trabalha bastante, se esforça e representa uma parcela importante da população. Discordar politicamente é legítimo, mas desrespeitar uma professora e uma parlamentar é inaceitável”, disse.
Para o deputado, a eleição de 2026 será “pesada e decisiva”, e o eleitor catarinense saberá “distinguir o que é melhor e o que não é para Santa Catarina”, concluiu.




