No Rádio Revista Cidade desta segunda-feira (1º), o secretário de Obras de Brusque, Ivan Bruns, detalhou as principais frentes de trabalho da pasta e respondeu a questionamentos enviados por moradores sobre problemas em ruas, drenagem e descarte de resíduos.
Logo no início, ele tratou da situação na rua TC-02, em Tomaz Coelho, que sofre com erosões. Segundo o secretário, “a rua não é pavimentada, não tinha drenagem e sempre sofreu com a areia descendo e entupindo as bocas de lobo”. Ele informou que novas calhas devem ser instaladas ainda nesta semana para concluir a drenagem e permitir que a comunidade participe da pavimentação comunitária.
Sobre o rompimento de uma calçada na obra da rua 1º de Maio, Bruns explicou que há uma empresa licitada cuidando das galerias, enquanto a secretaria executa ligações de esgoto e bocas de lobo. Ele afirmou que “um veículo de grande peso pode ter passado sobre a laje”, o que causou o rompimento, e garantiu que o reparo deve acontecer nos próximos dias.
Em relação à rua Carlos Visto, utilizada como desvio, o secretário destacou que uma equipe de tapa-buracos vai atuar exclusivamente no local nesta semana. “Queremos resolver isso sem falta, mesmo que seja preciso trabalhar com pare e siga ou bloqueio temporário”, disse.
Bruns também esclareceu o estoque de tubos próximo ao Hospital Azambuja, confirmando que pertencem à Secretaria de Obras e serão usados em uma macro-drenagem na Nossa Senhora de Lourdes, que terá cerca de 800 metros. “Vamos tirar a água que hoje passa debaixo das residências e levar tudo pela via pública”, afirmou.
Outro ponto abordado foi o descarte irregular de móveis e entulhos em calçadas. O secretário lamentou: “Hoje a gente vê de tudo sendo jogado em qualquer lugar, até onde o próprio morador passa todos os dias”. Ele explicou que o problema maior não é recolher, mas dar destino ambientalmente correto. A prefeitura busca identificar responsáveis e estuda, junto ao Samae, um sistema regulamentado para descarte pago.
Por fim, Ivan ressaltou que, após zerar a fila da pavimentação comunitária, o foco atual é a malha viária pública. Ele informou que novas máquinas chegam até o início de 2026 e que a meta é iniciar uma operação ampla de recapeamento: “A partir do ano que vem queremos fresar e colocar capa nova em várias ruas da cidade”.



