O Ministério Público de Santa Catarina cumpriu um mandado de busca e apreensão na tarde desta quarta-feira (10) contra um investigado suspeito de produzir e compartilhar material de exploração sexual infantil, em Guabiruba. A ação faz parte de operações para combater crimes cibernéticos envolvendo crianças e adolescentes.

A operação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), por meio do CyberGAECO, com apoio da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque. O mandado foi expedido pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Itajaí.

Durante a ação, a polícia apreendeu um dispositivo eletrônico, que será submetido à perícia para análise e continuidade das investigações.

As apurações começaram a partir de informações da Polícia Federal, que indicaram que o investigado não apenas compartilhava imagens de exploração sexual infantil, como também pode ser o responsável pela produção do material, reforçando a gravidade do caso.
 
Operação Expurgo 

O nome escolhido transmite uma mensagem clara de limpeza profunda e erradicação total, refletindo a intolerância das autoridades contra aqueles que armazenam e compartilham conteúdo de pornografia infantil. A operação deflagrada visa não apenas combater esses crimes silenciosos, mas também intensificar a atuação desta força-tarefa, especializada no combate a delitos cibernéticos, especialmente à pornografia infanto juvenil. 

A Operação Expurgo IV é um desdobramento das demais fases deflagradas no ano de 2025, pelo CyberGAECO, onde foram presos 05 investigados e cumpridos outros 11 mandados de busca e apreensão, em diversas cidades de Santa Catarina. 

Na deflagração desta operação, o GAECO conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina, com vistas a preservação da cadeia de custódia no tocante as evidências arrecadadas de interesse investigativo. 

Os materiais de relevância investigativa apreendidos durante as diligências serão encaminhados à Polícia Científica, que realizará exames e emitirá os laudos periciais. Essas evidências serão analisadas pelo CyberGAECO para dar prosseguimento as diligências investigativas, identificar outros envolvidos e aprofundar a apuração de eventual rede criminosa. 

As investigações tramitam sob sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas. 

Esse é mais um resultado da atuação especializada do CyberGAECO no enfrentamento aos crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes, reafirmando o compromisso do Ministério Público de Santa Catarina com a proteção da infância e a repressão qualificada à criminalidade digital.