A implantação de câmeras de segurança no bairro Santa Luzia, em Brusque, virou tema de debate após repercussão nas redes sociais e levantou dúvidas sobre como o sistema funciona e quem banca a iniciativa. O assunto foi detalhado na manhã desta quarta-feira (24), durante entrevista no programa Rádio Revista Cidade, com a presença do vereador Felipe Hort (NOVO) e do presidente da Associação de Moradores do Santa Luzia, Valdir Antônio Marcos.
Logo no início, o vereador explicou que a divulgação feita por ele tinha o objetivo de mostrar uma ação construída pela própria comunidade. “O que o vereador está fazendo é a divulgação de uma ação comunitária”, afirmou, ao contextualizar que o projeto nasceu dentro do trabalho da associação e da organização dos moradores ao longo dos últimos anos.
Por sua vez, Valdir destacou que a necessidade do monitoramento surgiu por causa dos acessos estratégicos do bairro, por onde passam pessoas que vêm de outras cidades e rotas da região. Ele reforçou a importância da cobertura nas entradas e saídas e lembrou que hoje o bairro conta com 10 câmeras. “Hoje, por exemplo, são dez câmeras que tem no nosso bairro, né? Para monitorar”, disse.
Hort também detalhou como funciona a manutenção do projeto e o formato escolhido para não gerar custos extras com equipamentos. Segundo ele, o sistema é contratado por meio de locação e tem valor mensal fixo. “Custa R$2,700”, declarou.
Já o presidente da associação reforçou que o projeto é mantido com contribuições mensais dos moradores e empresas do bairro, além de ações comunitárias quando necessário. “Eu acho que não é tão muito pra pagar 30 reais por mês, né?”, afirmou, ao fazer um apelo para ampliar a adesão e garantir folga no caixa, reduzindo a necessidade de rifas e eventos para custear o serviço.



