Dois representantes do Ministério do Exterior da Arábia Saudita, acompanhados do encarregado de negócios da Embaixada do Reino no Brasil, Ibrahim Aleisa, estiveram em visita ao residencial construído em Brusque com recursos do governo daquele país após as enchentes de 2008 e entregues a 33 famílias no final de 2011. O objetivo foi avaliar o projeto e a extensão de seus benefícios às famílias atingidas pela maior enchente dos últimos anos em Brusque,

A visita foi acompanhada pela secretária municipal de Assistência Social e Habitação, Mirella Zucco Muller, e também pelo diretor da Defesa Civil do município, Evandro de Mello do Amaral. A passagem pelo complexo de casas foi rápida e a residência escolhida para a primeira avaliação foi a da moradora Marisa Lauche.

Entre os questionamentos feitos pelos árabes estava a qualidade da moradia construída, o desempenho da empreiteira e o tamanho das casas, se atende as necessidades, uma vez que a maioria delas já apresentam benfeitorias, em especial com ampliações.

A secretária Mirela pediu que o governo saudita continue apoiando projetos habitacionais em Brusque, enfatizando a parceria feita com a Prefeitura, resultando na construção das 33 casas. Ibrahim Aleisa, que também atuou como intérprete das conversações, explicou que, em breve, outras comitivas virão visitar Brusque, deixando em aberto a possibilidade de novas parcerias nessa área.

SAIBA MAIS SOBRE O PROJETO

Em dezembro de 2011 ocorreu a entrega de 33 casas doadas pela Embaixada da Arábia Saudita, no Residencial Arábia, localizado no Bairro Cedrinho. As residências foram doadas para 33 famílias atingidas pelas chuvas e deslizamentos em novembro de 2008 e que ainda permaneciam morando de aluguel, subsidiadas pela Prefeitura. A criação do loteamento foi possível graças a uma parceria entre o município e o governo da Arábia Saudita, que se sensibilizou com a gravidade da situação pela qual Brusque passou na época.

As casas foram construídas com uma estrutura diferenciada. Originalmente elas foram construídas com 36 m² e são de PVC e concreto, o que oferece conforto térmico e acústico para os moradores. Atualmente a maioria das casas passou por ampliações e a comitiva levou, segundo a secretária de Assistência Social e Habitação, uma boa impressão do que pode ser constatado.