De fato, mas não de direito. Frase muito utilizada numa reunião ocorrida no salão nobre da Prefeitura de Guabiruba na manhã desta terça-feira (28), onde lideranças municipais guabirubenses e botuveraenses, juntamente de representantes do governo do estado, discutiram um tema polêmico e que há vários anos gera transtornos e população. A inclusão, ou não, de parte do território da localidade de Pedras Grandes ao município de Botuverá. Acontece que legalmente o território pertence a Guabiruba.
Só que, de fato, mas não de direito, a vida de todos os quase 200 moradores daquela região é totalmente ligada a Botuverá, local onde votam, realizam seus afazeres e compras, entre outros. Para definir o futuro da situação é que houve a reunião que juntou representantes políticos como vereadores e prefeitos das duas cidades, além de um geógrafo do governo estadual.
Segundo Nene Colombi, prefeito de Botuverá, a assistência aquela área é toda feita pelo seu município. Ele deseja que os trâmites que anteciparão o destino daquelas terras sejam feitos de maneira astuta. Queremos acertas os limites técnicos. Vamos mostrar que os pouco mais de 5 km não vão influenciar a vida de moradores de Guabiruba ou Botuverá. É só para definir, ressaltou.
Quem concorda com Colombi é Mathias Kohler, prefeito de Guabiruba. Ele crê que a situação possa ser resolvida de uma maneira tranquila, através de um plebiscito, após audiências públicas. Esse encontro de hoje veio na linha de tirar as dúvidas, ver os passos que devemos seguir. A inclusão daquelas terras para Botuverá, para Kohler, é questão de justiça, já que a vida daqueles que lá residem é baseada em Botuverá.
A reunião foi ilustrada através de mapas e fotografias de satélite, que mostram que a região é dividida por um rio, que poderia ser um limite natural, o que não acontece. Mesmo após o rio, legalmente ainda é Guabiruba. Pelo menos por enquanto.