Professores da rede estadual em estado de greve

O magistério estadual catarinense esteve na tarde de ontem, terça-feira (18) reunido em assembleia estadual para deliberar os rumos da luta pela campanha salarial 2020, que tem como pauta os reajustes do Piso de 2019 (4,17%) e 2020 (12,84) na carreira, reajuste do vale alimentação para R$24,00 (atualmente R$12,00), desde 2011 sem qualquer aumento, e contra a reforma da previdência do comandante Moisés. O governo do estado, representado pelo Secretário de Educação Natalino Uggioni, apresentou uma proposta vergonhosa a categoria: 3,14% parcelado (maio e novembro), o que volta a compactar a carreira, já achatada, do magistério.
O Sinte-SC apresentou tal proposição na assembleia que indignada, por unanimidade, deliberou estado de greve. A próxima assembleia já está agendada para o dia 18 de março, quando o magistério irá deflagrar a greve, caso o governo não atenda as reivindicações do reajuste do Piso na carreira. O Sinte reafirma que o Comandante Moisés continua fora da Lei, ao não pagar o Piso na carreira aos trabalhadores em educação.
A partir de agora o trabalho será de conscientização e mobilização da categoria por todo estado, através de visitas as escolas, atos e campanhas realizadas pelo Sinte estadual e regionais, na construção da greve e da luta por valorização e respeito ao magistério. O objetivo é fazer o governo reconhecer o que deve, e quitar sua dívida de 17,54% com o magistério catarinense.