O diretor-presidente do Samae/Brusque, Dejair Machado, em entrevista à Rádio Cidade nesta segunda-feira (27) disse que a comunidade do Bruschal pode ficar tranquila em relação ao reservatório de água que foi construído no alto do morro na rua dos Xaxins. Durante a manhã desta segunda-feira, alguns moradores demonstraram preocupação com a obra pelo fato de que nas proximidades do barranco onde está o reservatório existem residências na parte debaixo do morro,. O diretor-presidente disse que esteve no local e chegou a conversar com um dos moradores sobre o assunto.

O local onde está instalado o novo reservatório de 500 mil litros é o mesmo onde já existia um de 30 mil litros, e que não atendia mais a demanda da região, e constantemente havia o relato de falta de água naquelas imediações. A empresa responsável pela construção do reservatório no Bruschal tem know-how, ou seja, houve todo um processo funcional e que passou por mãos de um engenheiro profissional. Machado também disse que esteve no local e conversou com um dos moradores que alegou ter o seu muro residencial comprometido devido a obra do reservatório. Dejair com a equipe técnica explicaram ao morador que não foi a obra do reservatório que causou rachaduras em seu muro, e sim outros fatores que levaram a isto.

No começo da tarde de hoje através da Secretaria de Comunicação da prefeitura de Brusque, a Defesa Civil também deu seu posicionamento sobre a obra. Diz o comunicado: A Defesa Civil esteve no reservatório para realizar uma vistoria a pedido de um morador e vai realizar um laudo, mediante apresentação de documentos pelo Samae. “Encaminharemos um ofício ao Samae e a empresa responsável pela obra, para que apresentem os projetos e laudos. Posteriormente, iremos nos posicionar e trazer a tranquilidade a toda a população. Essa análise deve levar cerca de 15 dias. Durante este período iremos solicitar ao Samae para que não utilize o reservatório para garantir a tranquilidade da população, pois em um primeiro momento o reservatório não mostra nenhum risco, por não haver nenhuma rachadura. Obviamente, sabemos que a estrutura ainda não está cheia e irá suportar um peso considerável”, explica o diretor Carlos Alexandre Reis.